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terça-feira, 11 de outubro de 2022

A CIÊNCIA MENTAL ASSOCIADA AO ESTUDO DO ABSOLUTO




Como estudar a Verdade não é ser eremita, muito pelo contrário, é cada um seguir seu rumo profissional e natural de vida sendo “Luz do mundo” ali, os meios de defesa espiritual, diante da avalanche de crenças falsas com que nos deparamos diariamente precisam ser bem conhecidos! 

Eu não compactuo com ensinamentos absolutos que desprezam os conhecimentos da Ciência Mental e seus benefícios como “armas de luz”, enquanto APARENTEMENTE vivemos entre pessoas que não estão buscando a Verdade e ainda não demonstram interesse maior por ela. 

Os princípios da Verdade absoluta, no meu entender, precisam ser muito bem conhecidos e praticados de modo radical, durante as “Contemplações da Verdade”. 

Nestes momentos, sim, a mente humana estará em condições de ser transcendida e anulada, enquanto a deixamos de lado como “mente ilusória” pelo reconhecimento integral da Mente divina como sendo única em atividade e como a única Mente que temos e que somos. 

Mas não podemos nos esquecer de que não meditamos 24 horas por dia! 

O “Caminho do Meio” é o caminho natural do estudante da Verdade, quando, então, ele divide parte do seu tempo para ser dedicado ao estudo e meditações contemplativas, e outra parte para lidar com o “mundo das aparências”, exercendo nele influências positivas sem que se deixe dominar ou se contaminar pelo erro. 

Li, certa vez, que devemos ser como os raios de sol, que clareiam os pântanos, mas sem neles se sujar! 

A dedicação plena às meditações absolutas, mais a aplicação correta da Ciência Mental como apoio, nos períodos entre elas, serão normas fundamentais para a garantia de nossa paz. 

O Absoluto, evidentemente, já é a Realidade perfeita, onipresente e iluminada! Mas, quem ficaria o tempo todo unicamente em “contemplações”? 

Nem que fôssemos praticistas espirituais! 

Quando tomamos frases bíblicas, ou frases positivas, que endossam nossa vivência em Deus, confirmam a Verdade e negam o erro, mesmo que aparentemente estejamos “no mundo”, estaremos usando a Ciência Mental de forma conveniente, uma vez que estaremos amoldando o subconsciente, ou a “crença coletiva”, na parte que nos toca, à Verdade estudada! 

Por exemplo, se no Absoluto já somos unicamente Deus em expressão, é evidente que nesta condição consciente tipo algum de mentalismo se mostraria necessário; seria, inclusive, impossível de ali ser praticado! 

Não há Deus algum afirmando a Verdade e negando a ilusão! 

Porém, apesar de reconhecermos nossa presença como sendo unicamente Deus, durante as meditações, logo em seguida, por nos dedicarmos às coisas ou afazeres do mundo, estaremos puxando de volta a ilusória “mente humana”, ao agirmos e convivermos normalmente com os demais. 

Há pessoas que acham, em vista disso, que o estudo perde sua eficácia, quando dizem: “De que me adianta meditar o Absoluto para reconhecer que a mente humana é ilusória, se, como você diz, terei de admiti-la novamente ao encerrar a meditação?” 

Mas, é justamente por isso que a Ciência Mental existe, pode e deve ser empregada! 

Se a mente humana é ilusória, quando eu afirmo, com ela, que Deus é TUDO e que o erro é NADA, ou, quando eu afirmo citações bíblicas que confirmem a Verdade absoluta reconhecida nas meditações, ou seja, quando eu emprego os conhecimentos e recursos disponibilizados pela Ciência Mental, o que estarei causando, de fato, é a anulação desta mente que é nada, usando ela própria para isto! 

No Absoluto, vivemos a condição da Perfeição indefinível, que JÁ É! 

O que seria essa “perfeição”, aos olhos da mente humana? Não seria jamais uma posição de neutralidade, mas de uma conceituação positiva, isto é, para a mente humana, a “perfeição que É, é entendida como “bem visível” ou “bem manifestado no mundo”! 

A mente humana não verá uma pessoa sem a rotular de boa ou má, rica ou 63 pobre, saudável ou doente! É da natureza própria desta mente ilusória o “julgar pelas aparências”! E é por isso que devemos afirmar unicamente o “bem” e negar convictamente o “mal”. Não significa, como querem alguns místicos, que estaremos dando “poder” à mente humana! 

A Ciência Mental usa conhecimentos que endossam, aos olhos desta mente, o que é a Verdade que reconhecemos como absoluta! 

Se deixarmos de usar estes conhecimentos, por acreditarmos que estudamos o Absoluto, e não a “mente humana”, ou se menosprezarmos tais ensinamentos como desprezíveis, estaremos nos expondo ao “mundo das aparências” sem deixar direções definidas na mente que nele “aparentamos” possuir! 

Ninguém, nem Jesus Cristo, viveu integralmente o Absoluto “neste mundo”, e nem tampouco isto acontece da noite para o dia! 

O estudo é absoluto, mas seus efeitos, na aparência, se mostram como um processo chamado por Paulo de “morrer diário”. 

Aquele que desprezar a Ciência Mental, enquanto se enquadra neste processo, estará, como já disse, unicamente se expondo gratuitamente aos ditames descontrolados da “crença coletiva”; como “este mundo” é projeção, não da Mente divina, mas da “mente humana”, este estudante poderá ter, em sua suposta vida humana, infindáveis problemas que poderiam perfeitamente ser evitados, caso tivesse associado a Ciência Mental ao seu “estudo do Absoluto”.








GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO 

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