” O Amor é Deus, a Substância consciencial em Oniação, a manifestação do Bem absoluto como a Consciência infinita da qual participamos em unidade.
Quando buscamos o Reino de Deus e discernimos esta unidade perfeita, experienciamos este Amor absoluto, que nada tem a ver com o humano conceito ou entendimento de amor, que a suposta mente humana retém.
Amor é Luz oniativa sendo! Impessoal, incondicional, isento de interesses, retribuições ou desejos de ser correspondido.
O Amor divino simplesmente É! Encontramos, em certos ensinamentos “deste mundo”, ideias que associam o “Amor”, que é Deus, com amor pessoal ou com atração sexual, que é “carne”.
Uma pessoa, estudante do Espiritismo, citou-me uma obra que dizia que “as energias sexuais contribuem para o progresso da alma”. Estas aberrações, que misturam Deus, Espiritualidade, com “instintos carnais”, sempre estiveram presentes “neste mundo”. De onde vêm tais ideias? Da “ilusão”, da crença fraudulenta de que o homem é “carne”, ou, que o homem é “parte Espírito e parte carne”.
Destas crenças dualistas decorrem as deturpações do estudo da Verdade, onde muitos se enredam em “prazeres do mundo”, vendo neles, em vista destes ensinamentos, algum suposto propósito como, por exemplo, amar humanamente ao próximo ou, como já citei, fazer “progredir a alma”. Que alcançam, perseguindo tais objetivos? Frustrações! Ideias perniciosas de natureza carnal, que incutem na mente a “ilusão” de que somos “seres materiais”, São também propagadas pelos chamados “mestres tântricos”, que em meio a algumas Verdades que pregam, com as quais atraem leitores ou seguidores, infiltram-lhes os “venenos”, exatamente como fazem os fabricantes de raticidas, que oferecem aos camundongos um atraente “produto com queijo” mas que, ao ser ingerido, revela sua toxidez misturada, a presença do veneno!
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não há nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece” (I João 2: 17-17). 75
Já me perguntaram: “Você é a favor ou contra o casamento? Qual a sua visão sobre a vida sexual?”
Minha resposta sempre foi a seguinte: “Eu sou a favor da busca do Reino de Deus em primeiro lugar”, uma vez que nossa identidade real e única é divina e não humana.
Quem se dedicar de corpo e alma a esta “busca”, terá, na suposta “vida humana”, todos os bens acrescentados! E estes bens diferem de pessoa para pessoa; se, para algumas, o casamento surgir, eu sou a favor; se, para outras, ele não surgir, eu também sou a favor! Isto porque cada um terá, em sua vida, aquilo que lhe for o melhor, do ponto de vista de Deus, ou seja, não vem de uma opinião minha ou de outros!
Será algo vindo “acrescentado”, como disse Jesus, sobre aqueles que, em primeiro lugar, buscam o Reino de Deus!.
Assim como viagens. passeios, recreações, profissões, fazem parte da “vida humana”, surgindo naturalmente por acréscimo na vida de cada um, também com a “vida a dois” ou com “a vida a um”, acontece a mesma coisa.
Quem colocar algo “do mundo” em primeiro lugar, estará se sujeitando ao mundo e não à Verdade.
E quem realmente buscar a Verdade, terá, como foi dito, o que, aos olhos da Verdade, será o seu “bem” em termos de vida humana.
Portanto, a resposta somente cada pessoa saberá dar a si mesma, por depender do que ela realmente busca: o Reino de Deus? Ou realizações humanas? O Amor de Deus? Ou o amor do mundo?
Somente ela poderá dar a si mesma a resposta! O que eu sempre alerto é quanto ao seguinte: fujam destes supostos “mestres” que associam Espiritualidade com sexualidade! Mary Baker Eddy disse o seguinte: “As paixões e os apetites têm que terminar em sofrimento. São de “breve tempo” e estão cheios de “inquietação”. Suas supostas alegrias são logros. Seus limites estreitos lhes diminuem os prazeres e cercam de espinhos suas obras”.
A Bíblia sempre trouxe o alerta: “Quem semeia na carne, colhe corrupção, e quem semeia no Espírito, colhe Vida eterna”.
O ego é que deve se amoldar à Verdade e nunca a pessoa pretender “forjar” com que a Verdade se amolde aos seus desejos ou caprichos humanos, buscando respaldo em “ensinamentos e doutrinas estranhas”, que reforçam a crença falsa de que somos “menos do que Deus”.
Dar crédito a tais crenças é fazer do ego um “deusinho” particular, e viver esta mentira não poderá dar certo!
“A Graça de Deus nos basta!” Portanto, tenha por meta conhecer sua UNIDADE COM DEUS, deixando que, no mundo, tudo lhe venha por “acréscimo”.
Este processo não é opinião de ninguém: é meramente como o Universo funciona! Permaneça em sua Oniação!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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