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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

O PRINCÍPIO “DEUS É TUDO COMO TUDO”



A premissa básica do estudo do Absoluto assim diz: Deus é Tudo como Tudo. Esta Verdade é nosso “ponto de partida” e nosso “ponto de chegada”: “Eu Sou o Princípio e o Fim”. 

Decorre, desta premissa radical e verdadeira, que lidamos o tempo todo, efetivamente, com as “obras permanentes de Deus”, enquanto, ao mesmo tempo, graças ao reconhecimento deste Fato espiritual onipresente, testemunhamos a “ilusão” de “existência material e imperfeita” ser desmantelada, pela nossa não-aceitação das "aparências" como realidades! 

Mesmo adotando o “Referencial da Luz”, com nossas “armas da Luz, que são as "contemplações" do Absoluto aliadas à prática da Ciência Mental, o contato com o suposto "mundo de aparências" fará com que “sintamos" a “pressão magnética” de suas “crenças coletivas”. O que devemos fazer é jamais temermos nem nos preocuparmos com esta “pressão hipnótica”, e sim, compreendermos que ela “não é poder”. 

O Caminho Infinito costuma dar o nome de “poder temporal” a estas crenças, mas eu não concordo com esta denominação, pois pode induzir alguém a crer que haja “outro Poder” coexistindo com a Onipotência, o que é uma “ilusão” do tamanho do infinito! 

A “pressão mesmérica” não é poder temporal, e não é poder algum, tendo em vista que nem o “tempo existe” nem “outros poderes” existem. Sou de opinião que a palavra "Poder" unicamente deve ser aplicada a DEUS! 

O que a suposta mente humana “sente”, e atribui nome à sensação, assim como eu empreguei a expressão “pressão magnética”, é puríssimo “nada”; e este “nada” precisa ser conscientemente visto pelo que é, ou seja, como mera “sugestão hipnótica”, sem realidade, sem poder e sem lei que a ampare. 

Há autores que não aceitam estas colocações e análises referentes ao “mesmerismo”, às “influências hipnóticas”, enfim, à “ilusão”. Explicam que lidar com tais assuntos não combina com a premissa de que DEUS É TUDO. Eu penso diferente, isto é, eu defendo uma mescla do que é o ideal com o que é praticável! 

O ideal, sem dúvida, seria permanecermos na Verdade de que Deus é TUDO, e ponto final. Isto eu defendo radicalmente, mas durante a “Pratica do Silêncio”, momentos que destinamos exclusivamente para contemplar a TOTALIDADE DE DEUS! 

Mas, como no dia a dia lidamos com o mundo, assim como a Ciência Mental é valiosa para evitar que nos envolvamos com a negatividade das crenças coletivas, também para nos sentirmos “protegidos” das suas influências, o conhecimento da natureza destas “sugestões mentais agressivas”, se torna, a meu ver, indispensável! 

Certa vez, perguntaram a Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã, se ela também “sentia” esta influência hipnótica do mundo, ao que ela respondeu: “Quem não sente as sugestões do erro está alinhado com ele!”. Por isso, ela deixou o seguinte registro: “Simplesmente precisais preservar um sentido positivo e científico de unidade com a vossa Fonte divina, e demonstrar isso todos os dias”.





GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

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