Translate

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

AS COISAS VISTAS SÃO IRREALIDADES





Aquele que trilha este caminho espiritual sabe que o que a Bíblia diz, “orai e vigiai sem cessar” é a base de sua permanência com firmeza nos princípios revelados. Isto porque, apesar de DEUS SER TUDO, recebe ele do mundo sugestões hipnóticas o tempo todo, e precisará saber lidar com elas e com as pessoas que acreditam serem elas algo verdadeiro, etc. 

“Não atentemos às coisas que se veem, mas nas que não se veem, porque as coisas que se veem são temporais, mas as que não se veem são eternas” (II Cor. 4: 18). 

O que Paulo aqui diz, é que, mesmo lidando com o mundo e com aqueles que nele creem, todas estas imagens são irrealidades, e que, por ótimas ou péssimas que possam parecer, não deverão ser objetos de nossa atenção, que, por esse motivo, deverá permanecer voltado à Verdade subjacente a todas elas. 

Mesmo enquanto parecermos estar lidando com um mundo irreal, o que de fato estará acontecendo será unicamente a Oniação, Deus em atividade todo-abrangente que, em vista disso, é a nossa atividade real, bem como a de todos aqueles com quem entramos em contato. 

Nossa atenção firmada de forma radical na Verdade, e não na ilusão de atividades humanas, garante-nos o desdobrar daquilo que É, na tela mental humana, ou seja, “é feita a Vontade do Pai assim na terra como no céu”. 

Caso você deixe de reconhecer as atividades invisíveis, para dar crédito às que são vistas, acabará por rotulá-las ora de boas, ora de más, e, o que obterá, deste julgamento pelas aparências, será um puro envolvimento com a ILUSÃO, que se constitui desta “crença” no bem e no mal. 

Quando meditamos e, em seguida nos dirigimos às atividades normais do dia a dia, nosso envolvimento com pessoas e situações será inevitável. E não poderemos parar a cada segundo para reconhecer o que é Verdade e o que não é. 

A Bíblia relata diversas situações em que Jesus Cristo se deixou envolver, se enervar, se decepcionar, entristecer, etc. Estes envolvimentos não devem nos preocupar, pois, o que devemos fazer, é logo depois nos ocuparmos com o reconhecimento pleno da Verdade: “Este que se envolveu com o mundo não sou eu; eu e o Pai somos um, e a harmonia permanente é o que, de fato, constitui a Verdade”. 

Tão logo tenhamos tempo e condição para um reconhecimento desta natureza, dediquemo-lo a ele,  pondo fim à ilusão de uma vez por todas. 

Não devemos permanecer como presas fáceis do “hipnotismo de massa”, com pensamentos do tipo: “Mas eu não poderia ter agido daquela forma, eu estudo a Verdade”, etc. Se possível for, corte a “ilusão” de imediato; mas, como disse anteriormente, se de momento não lhe for possível parar com tudo e meditar por alguns segundos, não alimente o que sabe ser ilusório, e, assim que possível for, reconheça Deus como Tudo e a Oniação como sua única atividade real e permanente.






GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

Nenhum comentário:

Postar um comentário