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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

A MÍSTICA ASSOCIADA AO MENTALISMO -CIENCIA MENTAL







Como venho expondo, acho imprescindível conhecermos a Ciência Mental enquanto estudamos o Absoluto! Ela não predominará, durante as “contemplações da Verdade”, pois será quando nos ocuparemos única e exclusivamente com o reconhecimento da existência única de Deus. 

Mas, como aparentemente usaremos a mente humana fora destes períodos contemplativos, seria um absurdo desconhecermos como ela se mostra atuar e, absurdo ainda maior, seria deixarmos de tirar proveito destes conhecimentos que nos são disponíveis. 

Que significa fazer “uso correto” da mente humana? É o que veremos a seguir. A Ciência Mental explica que a mente humana, basicamente, é composta de “consciente”, 27 5%, e de “subconsciente”, 95%. 

Quando desejamos algo legitimamente nosso, é-nos ensinado que “este algo já existe”, e que, quando passamos esta ideia do consciente para o subconsciente, até saturá-lo com ela, tão logo a crença “eu não tenho” seja nele trocada pela crença “eu tenho”, o que é feito com programações específicas–, haverá a manifestação visível deste “bem” mentalizado. 

A mente humana não tem realidade, como bem sabemos, uma vez que Deus é a Mente única, universal e onipresente! Entretanto, também “braços e pernas materiais” não existem, já que Deus é TUDO e Deus é Espírito! Mas, como aprendemos a fazer uso destes membros, nesta “ilusão de mundo”, igualmente devemos saber como usar a mente humana. É nesse sentido que precisamos conhecer a Ciência Mental! Ela terá sua participação para amoldar as crenças coletivas à Verdade absoluta que estudamos. 

E para isto, é necessário entendermos com precisão como isto se dará. Já vimos antes que o que é a “perfeição”, no Absoluto, para a mente humana é o conceito de “bem” que ela retém. 

Que é a suposta mente humana? Uma crença coletiva no “bem” e no “mal”. A Ciência Mental explica isto, ou seja, que essa ilusão”, chamada “mente humana”, se mantém graças a meras crenças infundadas, divididas em conceituações de “bem” e de “mal”. 

Portanto, se fizermos uso de afirmações do bem e negações do mal, estaremos endossando a Verdade que JÁ É, na visão do Absoluto. 

Se na Realidade Deus constitui o Eu individual que somos, este Eu Perfeito é o único em manifestação como o Ser que somos! Que faz a suposta mente humana? Gera uma “aparência temporal” deste Eu Absoluto, e, faz com que a humanidade toda, mesmerizada por esta “aparência”, assuma-a como se fosse imagem verdadeira! Por quê? Devido ao desconhecimento da Verdade absoluta de que a Mente ÚNICA é Deus; desse modo, acredita na “ilusão” de que a suposta “mente humana” seja mente verdadeira! Onde entra a “Mística” e onde entra o “Mentalismo”? A “Mística” entra em nossas “contemplações absolutas”, onde unicamente a Mente de Deus é aceita como presente e em manifestação onipresente. Com a “Prática do Silêncio”, feita com assiduidade e dedicação, esta Verdade reconhecida vai desmantelando a crença falsa de que “existe mente humana”. Nesta Verdade é que devemos permanecer! 

E onde entra o “Mentalismo”? Ele entra enquanto fazemos as concessões para estarmos “neste mundo sem pertencer-lhe”, como já vimos anteriormente! 

O estudo da Verdade é científico! Tudo é feito dentro de princípios e não ao acaso! 

Se sabemos que Deus é a Mente única, acharemos diariamente tempo para meditar e contemplar esta Verdade! 

A cada contemplação, a “luz da Verdade” irá dissolvendo as “trevas da ilusão”, e, este processo culminará na dissolução da “crença coletiva”. 

O ideal seria, realmente, que nos mantivéssemos cem por cento na Verdade de que Deus é a Mente única, enquanto vivêssemos no mundo e entre as pessoas, em nosso dia a dia; porém, este ideal não se constata na prática, o que nos deve fazer entender que será muito melhor “caminharmos junto de nossa adversária”, a suposta “mente humana”, de forma que a deixemos alinhada ou amoldada à Verdade, do que simplesmente a deixarmos livre e solta para nos 29 influenciar hipnoticamente com suas sugestões que se nos mostram não de modo seletivo, mas como “pares de opostos”, ora boas, ora más! 

Jesus disse: “E eu, quando for erguido às alturas, atrairei todos a mim”. Explicava que, a cada reconhecimento absoluto da Verdade que fizermos a “crença coletiva”, por ser puro “nada”, estará se enfraquecendo também para todos os demais seres, uma vez que a Consciência Absoluta é única e comum a todos. 

Existe, portanto, esta Ação espiritual que, por si mesma, Se revela e “purifica” a suposta mente humana, enquanto essa, aparentemente e coletivamente, ainda se conserva como “crença coletiva”. 

Entretanto, como este processo de dissolução da “ilusão” não dá fim à crença imediata e coletivamente, até que haja um “despertar em massa”, o “mentalismo” nos servirá como “filtro” da crença em “mal humano” e como “transparência” à crença em “bem humano”. 

Em outras palavras, estaremos obrigando a “crença” a ser positiva para nós. 

A “Mística”, pela ação divina, dissolve a “crença no bem e no mal”, enquanto o “Mentalismo- CIENCIA MENTAL” confirma, na própria crença, a presença só do bem e a ausência só do mal, até que toda a “ilusão” seja dissipada.










GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

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