Os princípios e conhecimentos adquiridos neste estudo, que nos são úteis nos “Autotratamentos”, assim como os conhecimentos da Ciência Mental, que, sempre eu tenho dito, são-nos indispensáveis, por vivermos, aparentemente, entre “dois mundos”, e devem ser considerados como importantes, mas até o ponto certo.
Que ponto é este? O ponto em que nos sentimos internamente “seguros” para entendermos que “todos estes conhecimentos” são sabedoria humana e que, em dado momento da “Prática do Silêncio”, deverão ser silenciados para que unicamente DEUS seja reconhecido.
Este “momento interno”, ao qual chegamos ajudados pelos estudos, é aquele em que “o estudo” é deixado por inteiro, e “trocado” realmente pelo “Silêncio”.
Por isto eu costumo usar a expressão “Prática do Silêncio”, e não meramente “Meditação”.
O “Silêncio” é a meta, e não a aplicação mental dos “estudos” que viemos absorvendo e compreendendo intelectualmente através do suposto “tempo”.
Este “ponto”, onde nas “contemplações” separamos o “Mentalismo” da “Mística”, é o que nos marca início efetivo da “Prática do Silêncio”.
Os “Autotratamentos” são mentais, e terminam, dentro de nós, assim que nos sentimos em “contemplação”.
Somente você poderá saber discernir este “ponto”, quando estiver meditando.
O que desejo ressaltar é que, tanto é errado deixarmos de utilizar os conhecimentos mentais, julgando os inferiores, como é errado, e até mais ainda, ficarmos meditando sem ir além deles!
A “Prática do Silêncio” não é, em si, “mentalismo”. Mesmo que utilizemos, no início das meditações, tudo que pudermos absorver mentalmente, se não “transcendermos” este saber humano, não estaremos “praticando o Silêncio”. Terá algum valor? Sim, terá, pois o “Mentalismo” corrige mentalmente o suposto “subconsciente” e essa “correção” será projetada posteriormente na vida humana, uma vez que esta é “sombra da mente”.
Mas a meta, quando estudamos o Absoluto, não é meramente “melhoria de aparências”, mas sim, o discernimento de que“em Deus vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”.
Na “contemplação propriamente dita”, nada de cunho mental é aplicado, mentalizado ou desejado! Você estará contemplando o Poder de Deus sendo! Contemplando o Saber de Deus sendo! Contemplando a Evidência divina sendo! Estará contemplando o Universo de Luz tal como ELE É! Unicamente Deus é REALIDADE!
E Deus não poderá ser contemplado como sendo “Tudo”, enquanto “’existir” um “intelecto” participando com o “seu saber” ao lado d’Ele!
Nunca acredite que seu suposto conhecimento humano da Verdade interfira na ação ÚNICA de Deus de estar evidenciado como Perfeição absoluta!
Você poderá ampliar ao máximo este conhecimento, que lhe servirá para se firmar mentalmente até que o Silêncio possa ser praticado; porém, isto será o máximo que este saber humano lhe fará!
Em Provérbios 3:5, encontramos: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”.
Se isto deve ser aplicado em nosso dia a dia, muito mais durante a “Prática do Silêncio”.
Portanto, após se servir dos “Autotratamentos”, tire dos seus ombros toda suposta “responsabilidade pessoal” atribuída pelo mundo, e simplesmente “contemple a Mim”, o “Eu Sou” único e infinito SENDO! Serenamente contemple a Verdade eterna: “EU SOU!”
Gratidão ao meu amigo Dárcio
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