O Encontro Consigo Mesmo” é a experiência de Deus, a vivência como Unidade Perfeita, vendo-se tanto como o Eu Sou Infinito quanto como Este Eu Sou – único – Se expressando especificamente como “Eu Sou Individual”.
Uma “ilusão” forjava a simulação de uma suposta “existência material”, quando, sob seu efeito hipnótico, cada um se via sendo parte dela, uma personalidade temporal, integrante de um quadro sempre dividido em coisas, pessoas e condições boas e más.
Uma suposta personalidade “nascida da carne”, sujeita a aprendizados humanos, a sofrimentos, acertos, erros, mudanças e morte, aparentava existir!
O “encontro consigo mesmo” é o encerramento da identificação de cada ser com este estado hipnótico, pelo entendimento iluminado de que, de fato, “o nosso Reino não é deste mundo”, que dele jamais alguém fez parte, e que, de alguém, jamais ele fez parte.
DEUS É TUDO, TUDO É DEUS! Deixar de lado todas as crenças dessemelhantes desta Verdade deixa cada ser identificado com Deus na qualidade de “unidade”, uma Visão cósmica em que “não existem outros”, de que, realmente, o que vemos, somos, e o que somos, é Eternidade.
Esta “ascensão”, da “crença hipnótica” à Realidade, que Jesus chama de “subida ao Pai”, na verdade é a admissão da Verdade eterna de que unicamente o “Patamar do Absoluto” é Realidade! Nele permanentemente o Universo É!
E não há “outros planos”, a não ser como “crenças ilusórias” ou “sonhos”.
Mary Baker Eddy disse o seguinte: “Esforcei-me por elevar o pensamento acima da personalidade física, ou identidade na matéria, até alcançar a individualidade do homem em Deus, na mente verdadeira, onde o mal perceptível aos sentidos se perde no bem supersensível.
Esse é o único modo de abandonar a falsa personalidade”.
Comigo houve uma experiência espontânea: lia um livro, “14 Lições de Filosofia Iogue”, do Iogue Ramacharaca, quando senti uma energia suave e crescente envolvendo meu ser, a partir de mim mesmo; em seguida, como se “várias lâmpadas se acendessem em série”, numa rapidez incrível, vi desaparecer a “ilusão” pela visão da Realidade toda plena de Luz, infinito dimensional e indescritível, em termos de definições humanas. Foi quando entendi que a expressão “Deus é Luz”, como cita a Bíblia, não era mera “figura de linguagem” para expressar Deus, mas que Deus, realmente, é Luz infinita, uma Luz que é TUDO!
O Universo é Luz e todos nós somos a Luz que é o Universo! Não existe nada além de Deus!
Como o intelecto não atinge este entendimento, ele terá de ser desconsiderado, ao menos no que diz respeito à “Percepção da Verdade”, para que a própria Verdade possa ser livremente discernida, sem bloqueios, restrições ou qualificações!
DEUS É TUDO! A Verdade já É! E esta Verdade inclui VOCÊ!
Quanto mais direto, receptivo e natural você permanecer, durante a “Prática do silêncio”, mais estará “sendo” quem VOCÊ eternamente É!
Espero que este VOLUME o tenha feito entender porque o “estudo” requer um linguajar absoluto, e porque o “Referencial” a ser considerado precisa ser o “Referencial da Luz” e não o das “aparências”.
Encerrando, registro abaixo as iluminadoras palavras de Lillian DeWaters, pertinentes com o tema em foco, e que tão bem sintetizam em que consiste o “Estudo do Absoluto”: “Questões relativas à cura, demonstração, ou tratamento, perdurarão enquanto permanecer a ideia de um pensador individual separado. Tal pensador individual irá persistir, inclusive com a sensação de discórdia, limitação e desarmonia, até que finde a FALSA IDENTIFICAÇÃO. De nenhum outro modo Deus Se tornará uma Presença vital e vibrante em nossas vidas”. “Em primeiro lugar, abstraia-se das aparências. Não se esforce para curá-las, dominá-las ou destruí-las, nem mesmo para delas discordar silenciosamente. Os esforços do “eu pessoal” são cegueira e restrição. Dirija o Coração, a Alma e a Existência rumo à aceitação da VERDADE EM SI, no Reino do Real. Faça, assim, sua identificação unicamente com o Real. “Como um indivíduo, ou uma expressão, ninguém pode conhecer Liberdade, Paz, Perfeição, Integralidade. Uma coisa, apenas, é de valor, uma coisa superior a ganhar o mundo inteiro: ENTRAR NA REALIDADE IDENTIFICADO COMO O PRÓPRIO EU”.
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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