Translate

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

“O Cristo Vive Em Mim!”

 




“Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. 
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”

Gálatas, 2: 19-20.


Se alguém apagar a luz de um recinto iluminado e, no escuro, tentar entender o que é a “escuridão”, se contar esta sua intenção para os outros poderá até ser alvo de risos! Não existe “escuridão” ali trazida, para ser compreendida; existe a ausência da luz, e mais nada!

Se formos vasculhar dicionários, ou tratados de Teologia, acharemos “estudos profundos” a respeito de “pecado”. Entretanto, se buscarmos entender em primeiro lugar a Natureza de Deus, tanto pelas revelações das Escrituras de todos os tempos, como por direta experiência de Sua Presença sendo a nossa própria presença, o que descobriremos será a Luz Onipresente, que é Vida e Substância de todas as Formas eternas!

“Em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora, o servo não fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João, 8: 34-36).

Etimologicamente, a palavra “pecado” significa “errar o alvo”. 

No estudo absolutista, “erra o alvo” quem não reconhece a Deus como TUDO: Onipotente, Onipresente, Onisciente, Oniativo. 

A questão do pecado não é, portanto, o foco do estudo da Verdade Absoluta! Não há pecado em Deus e não há Deus em pecado! 

Por isso Jesus disse: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!”. Explica o “renascimento”, o despertar espiritual de cada um. 

Através do discernimento da Presença do Cristo em SI MESMO, cada ser descobre-se despojado do suposto “homem natural”, também chamado de “servo de Deus”. 

“Ora, o servo não fica para sempre”, disse Jesus, isto é, a suposta “personalidade”, aparentemente existente e separada de Deus, não passava de uma “ilusão temporal”.

Ninguém pode aceitar a Verdade de ser “um com Deus” sendo menos do que o “Filho já em Unidade com o Pai”. E, neste reconhecimento, fica anulada a ilusão de que “o homem natural” tenha tido existência real e sendo, em algum momento, a real identidade de alguém. “As obras de Deus são permanentes”.

Como se dá esta “libertação pelo Filho de Deus”? Através do nosso “despertar” ao Cristo que somos. 

O Cristo, em cada ser, é o “Filho que o deixa verdadeiramente livre”, e pelo seguinte motivo: “Pai e Filho são UM!” 

O “Cristo” é Deus mesmo, expressando-Se como VOCÊ! Expressando-Se agora e eternamente como o Ser individual que VOCÊ É. Entre em Silêncio e contemple esta Verdade Absoluta!

“Pois se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus, porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde”
Gálatas, 2: 17: 21.






*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

Nenhum comentário:

Postar um comentário