Quando alguém entra em contato com a Metafísica Absoluta, encontra inúmeros artigos e relatos sobre o que é comum ser chamado de “cura metafísica”.
É muito frequente as pessoas relatarem curas, contarem sobre suas “antigas doenças” e testemunharem o sumiço delas. Como se dão estas curas? Não são resultados obtidos como os apresentados pela medicina, uma vez que os princípios envolvidos são radicalmente diferentes.
Para a Metafísica Absoluta, o mal, sob todas as supostas formas, jamais tem começo! É inexistente. Por quê? Porque o ensinamento parte da premissa de que o Universo é puramente espiritual, divino e perfeito, enquanto, para o referencial do mundo, uma suposta “mente humana” também se diz presente, ao lado da Mente de Deus, e com o direito de acreditar no bem e no mal. A Medicina trabalha a partir desta base falsa, ou seja, de que a mente humana é real e, portanto, que o que ela testemunha também tem realidade. Desse modo, o mundo trabalha em cima da existência do bem e do mal como presentes, e seus cientistas, aliando-se a médicos e terapeutas, lutam “contra o mal”, usando tudo o que conhecem para procurar “restabelecer o bem”.
Enquanto a medicina fala em “curar doenças”, a Metafísica explica que o Ser real que somos, é inadoecível.
Por isso, em vez de alguém “lutar desesperadamente para “se curar”, seu empenho será voltado a outra direção: “não se deixar iludir pelas aparências falsas”.
Enquanto a medicina classifica doenças em curáveis e incuráveis, a Metafísica sequer tem “olhos para o mal”, revelando que são “permanentes as obras de Deus”, que somos a Presença de Deus como Ser individual e que, em vista disso, o que Deus reconhece como presente, que é a Sua Onipresença, nós também reconhecemos!
“O Filho faz aquilo que vê o Pai fazer”, disse Jesus, explicando a UNIDADE PERFEITA que há entre Deus e toda a Sua Emanação.
Se “não há doenças”, não há “cura de doenças”, mesmo que aparentemente estes aspectos sejam “vistos” humanamente!
Seja qual for o suposto “aspecto doentio”, rotulado de “curável” ou “incurável”, ele não passa de uma representação visível de CRENÇAS FALSAS! Em outras palavras, aquele que decididamente expulsar as “crenças falsas”, por identificar-se como “obra permanente de Deus”, se apresentará aos olhos do mundo como “curado”, e sem que nada neste sentido tenha realmente ocorrido em seu Ser, que é inadoecível e perfeito sempre.
Este, portanto, é o princípio que rege a chamada “cura metafísica”: contemplar a SI MESMO como imutável obra perfeita de Deus! Esta contemplação – SEM ESMORECIMENTO – requer total desvínculo das “crenças falsas” e das “imagens visíveis” geradas por elas.
No Budismo, as aparentes alterações da Lua foram dadas como exemplo do que é ILUSÃO e do que é REALIDADE. Desse modo, a Lua, sempre inteira, era mostrada como “Nova, Crescente, Cheia e Minguante”, enquanto estas supostas “fases” eram apontadas como impossíveis de causar alterações verdadeiras no “corpo da Lua”.
Aquele que entender que as “fases corpóreas doentias” são somente aparências, dedicando-se a contemplar unicamente o Corpo já Perfeito, dará o testemunho da Verdade, ou seja, irá se mostrar “curado”, em aparência, por ter-se encarado ETERNAMENTE PERFEITO E INADOECÍVEL EM ESSÊNCIA. Por isso, vale repetir o seguinte: na cura metafísica, não se aceita o mal como presente, para, depois, tentar corrigi-lo com o bem, seja através de medicina ou através de Deus.
A METAFÍSICA EXPLICA QUE DEUS É TUDO!
E A DEDICAÇÃO INTEGRAL SE DÁ NO SENTIDO DE NÃO NOS PERMITIRMOS ILUDIR PELAS APARÊNCIAS! SÃO “MIRAGENS”, FALSIDADES!
CONTEMPLO MEU SER MANTIDO PERFEITO PERMANENTEMENTE PELA CRISTO-CONSCIÊNCIA QUE EU SOU!
CONTEMPLO QUE AS APARÊNCIAS MUTÁVEIS SOBRE O CORPO NÃO AFETAM A SUA PERFEIÇÃO PERENE, ASSIM COMO AS FASES DA LUA JAMAIS ALTERAM O SEU FORMATO ORIGINAL.
CONTEMPLO QUE A VERDADE É A VERDADE E QUE AS APARÊNCIAS SÃO ILUSÓRIAS!
CONTEMPLO-ME INTEGRALMENTE DESVINCULADO DAS APARÊNCIAS DE CORPO, ASSIM COMO ALGUÉM SE VÊ DESVINCULADO DE SUAS SOMBRAS MUTÁVEIS QUE SE PROJETAM PELO CHÃO.
Gratidão eterna ao meu amigo Dárcio
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