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sábado, 9 de julho de 2016

"Curai Os Enfermos!"






Em vista de o Evangelho vir sendo pregado a partir da premissa de sermos humanidade e não Espírito, imperfeição e não Perfeição, muitos e não Um— como poderíamos escapar do mundo do pecado, da doença, da morte?

Como homem, inevitavelmente estamos sujeitos a vacilações, ilusões e erros de toda espécie; portanto, como homem, nunca nos livraremos disso tudo. 

Enquanto não despertarmos para a nossa identidade real, e operarmos segundo nossa natureza verdadeira, a experiência humana não terá fim.

Um enfoque verdadeiro corrige o falso, que, pela própria correção, desaparece. 

Analise a tremenda perda de tempo, o trabalho e esforço empreendidos atualmente para que se destruam as doenças, pecados, carências e limitações, em vez de a atenção ser voltada inteiramente ao “EU”, onde nada disso tem qualquer existência. 

Como homem, jamais você acabará com o mal; porém, se remontar à sua origem divina, o Eu Sou, sua posição humana se apagará por completo.

Querer promover melhoria ou cura em mentes ou corpos individuais veio provando ser um grande benefício à humanidade em toda parte; entretanto, a real necessidade é “ascendermos” ao estado espiritual, onde cura alguma é requerida. Definitivamente, o ponto de vista humano deve ser substituído pelo Divino; assim, a causa de toda discórdia será removida.

Guerra alguma poderia jamais existir de si mesma; nenhum pecado, doença ou morte poderiam aparecer, a não ser graças à inverdade de que somos homem e não Deus. Vejam! 

Ser Espírito, ser Mente, ser Vida eterna— eis a única solução universal e perfeita.

A declaração, “Eu sou Deus e não há outro ao lado de mim”, possui, por assim dizer, dois lados que levam ao mesmo sentido exato: (a)Eu sou Deus; (b) não há outro.

Na visão de que Deus, o Eu que Eu Sou, é Todo-Perfeição, Todo-Harmonia e Todo-Inteireza, temos um ponto de vista que inclui necessariamente a percepção e conhecimento de que não há outro. 

De igual forma, ao observarmos algum tipo de discórdia e limitação, compreenderemos a sua unidade na base de que Eu, o Eu-Sou-Vida e Inteligência, é Tudo que É. 

Com a total compreensão desta declaração, nós(EU) deveremos, então, “provar todas as coisas”.

Muitos gostariam de ouvir explicações sobre a causa do surgimento no mundo de doença, guerra, formas diversas de limitação, quando, na verdade, Deus enche o espaço por inteiro. Isso é impossível de ser compreendido ou elucidado sem que haja o supremo conhecimento de que Deus, o Eu Sou o que sou, é um todo; que inclui a identidade infinita.

O assim-chamado homem-genérico é o único responsável por cada guerra, doença, pecado, pobreza e limitação que temos hoje em dia. Somente ele traz tudo isso a uma quimérica existência, atribuindo nomes às formas apresentadas e fazendo com que elas se mantenham. 

Enquanto não despertar da morte para a vida (a exemplo do pródigo), não entenderá a inexistência plena de tudo aquilo, para se ver liberto.

De que modo é ele o causador de guerras e doenças? Julgando-se um homem, uma pessoa, um indivíduo; deixando de se considerar o Caminho, a Verdade e a Vida— o Eu sempre imaculado e perfeito.

Por causa dessa ideia imprópria, retida sobre si mesmo e os demais, ele parece se tornar um outro ser, chamado homem, de inteligência limitada e incompleta, cuja vida é mutável e insegura, e cujo mundo é finito e inconstante. 

Operando sob base falsa e pervertida, seus pensamentos são ilógicos e imperfeitos, ineficientes e incorretos, confusos e desordenados; assim, eles resultam em ilusórias formas de guerras ou desarmonias de todo tipo, sorte e natureza.

As expressões de seus pensamentos verdadeiramente representam seu suposto desvio do estado real. 

Exemplificando, muitas de suas invenções, em vez de se mostrarem como bênçãos eternas, acabam lhes retornando para destruí-los. Nenhuma de suas invenções chega a ser perfeita, sempre mostrando algum traço de imperfeição. Desse modo, há o sucessivo abandono do que ele próprio realiza, à espera sempre de algo novo que seja capaz de satisfazê-lo por completo.

Jamais ele irá conseguir produzi-lo num mundo de sua própria criação! 

Jamais ele encontrará sucesso permanente, segurança invulnerável, saúde perfeita ou integralidade – ENQUANTO permanecer, ele próprio, julgando-se um ser humano limitado, ou uma identidade individual separada.

Renegando sua real identidade como sendo a Mente criativa Todo-poderosa, com seu poder ilimitado para criar tudo bem e perfeito, ele se torna, segundo sua falsa crença, um mortal frágil e pecaminoso, sempre em busca de perfeição (perfeição que já existe disponível em seu próprio interior, em seu verdadeiro ser) e, em seu lugar, encontra sempre as incertezas, guerras, tribulações e morte.

Enquanto não se elevar e aceitar seu estado verdadeiro – o Todo ilimitado e livre –, jamais poderá experienciar aquilo que busca, ou seja, o Paraíso; isto porque o “Eu” e o “Paraíso” são um.

A grande realidade perdura eternamente: o Ego infinito e a identidade infinita são um todo indivisível; perfeito, absoluto e completo. 

Jamais estivemos sendo um homem ou alguém espiritual ou material. 

Jamais estivemos sujeitos a limitações de qualquer espécie. 

Agora, e sempre, Eu e meu Ser somos Um e idênticos.

Desperte! Renasça! Eleve-se! Manifeste-se! Que mais lhe resta fazer? Que mais restaria para ser dito? Inexiste outra direção a ser indicada, e que pudesse ter algum valor real para aquele que está em “terra distante”.







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