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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

ADERINDO AO SENTIMENTO QUE “HOUVE EM CRISTO JESUS”



A Realidade é ESPIRITUAL, e é a única Existência reconhecida por Deus, pois é onipresente; quando “percebemos existência terrena”, igualmente percebemos ser ela uma “mentira”, o que se traduz pelas declarações de Jesus: “O meu reino não é deste mundo”; “o príncipe deste mundo é o Satanás, o pai da mentira e mentiroso desde o princípio”.

Em Filipenses 2: 5-7, Paulo assim diz: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”.

Para que esta instrução possa ser cumprida, é preciso que entendamos o seguinte: o sentimento que havia em Jesus era o de “nada ser”, como o suposto “humano”, e o de “tudo ser”, como o Cristo Luz uno com o Pai.

“Que haja em nós o mesmo sentimento”, disse Paulo! 

Em outras palavras, que saibamos lidar com nossa REAL IDENTIDADE CÓSMICA E DIVINA, e que, igualmente, saibamos lidar com a ilusória personalidade humana, para que não haja a menor confusão.

Muitos deixam de praticar a Verdade corretamente por não saberem separar CRENÇA da VERDADE! 

Quando alguém reclama de algum “desconforto”, e lhe dizemos: “VOCÊ É UNICAMENTE O CRISTO, ISENTO DE IMPERFEIÇÕES”, caso ele se veja como “personalidade terrena”, a Verdade lhe parecerá distante”; porém, se souber reconhecer estar na “UNIDADE PERFEITA”, como FILHO DE DEUS, estará traduzindo a Verdade tendo o MESMO SENTIMENTO que havia em Cristo Jesus.

Com a suposta mente humana, Jesus via as “aparências fraudulentas”, mas sem se identificar com elas; com a Mente de Cristo, via o que DEUS reconhecia estar presente. 
É este o sentido desta importante instrução de Paulo. 

Quando os ensinamentos absolutistas afirmam que “DEUS É TUDO, INCLUSIVE QUEM SOMOS”, o que mais encontramos, é a errônea interpretação de que estamos afirmando que o suposto “eu”, que a mente humana vê e traduz como “quem somos”, seja Deus! 

Paulo está explicando que “o que a MENTIRA diz que somos” nunca pode ser confundida com a “VERDADE que somos”, ou seja, JESUS SABIA SER DEUS E SABIA QUE SUA IMAGEM, NO MUNDO DO PAI DA MENTIRA, ERA TAMBÉM MENTIROSA, ISTO É, SUA REAL E ÚNICA IMAGEM DIVINA NÃO SERIA, JAMAIS, A IMAGEM VISÍVEL GERADA TEMPORARIAMENTE PELA MENTE HUMANA.

Dizer, portanto, que “ele aniquilou-se a si mesmo” não significa ter ele aniquilado a Verdade de SER DEUS, o que lhe seria IMPOSSÍVEL, mas sim, ter “aniquilado a si mesmo como o humano”, visto COMO SE FOSSE ELE, pela ilusória mente humana.

Em outras palavras, Jesus tinha total consciência de que, sendo visto pelos “olhos da VERDADE”, seria visto como DEUS; e tinha, ao mesmo tempo, total consciência de que, sendo visto pelos “olhos da MENTIRA”, seria visto como SERVO. É este MESMO SENTIMENTO que Paulo diz que nós todos devemos ter, COM RELAÇÃO AO SER QUE SOMOS!

Afirme e contemple: 
“EU SOU cristo luz uno com o 
Pai”, assumo ter o MESMO SENTIMENTO QUE HOUVE EM CRISTO JESUS, ou seja, sei que VISTO pelo Sentido Espiritual, eu integro a Onipresença divina como “obra permanente de Deus”, e, ao mesmo tempo, sei que “VISTO” pelos supostos “sentidos humanos”, eu integro a “ilusão” de “existência humana! 

SOMENTE EXISTE A REALIDADE ESPIRITUAL; QUALQUER QUE POSSA SER UMA “IMAGEM MINHA”, NO “MUNDO DO PAI DA MENTIRA’, ELA É “NADA”: O “MEU REINO” NÃO É “DESTE MUNDO”!













GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO







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