Se perguntarmos a alguém: “Os seus pensamentos são os pensamentos de Deus?”,
Talvez ele nos dissesse: “Deveriam ser, gostaria que fossem, mas…”.
E se lhe fizéssemos uma segunda pergunta: “Você acredita que a Mente de Deus é Onipresente, que é única, e que está em todos nós?”,
-Caso ele respondesse que sim, a sua primeira resposta ficaria sem sentido!
Não existe Verdade na ilusão, e não existe ilusão na Verdade!
O Antigo Testamento assim declara ao mundo: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”
( Isaías 55:8-9).
Isaías, nesta pregação dualista, identificou a humanidade com a “mente carnal”, objetivando atraí-la aos “pensamentos de Deus” e aos “caminhos de Deus”. Não via condições, em sua época, de ser direto e de fazer pregações absolutas!
Com a vinda de Jesus, o ensinamento absoluto foi passado à humanidade: “Sois a Luz do mundo”, “Tendes a Mente de Cristo”, revelações que faziam a identificação de todos com Deus e não mais com a ilusória “mente carnal”!
Todos os supostos “problemas do mundo” se devem à falsa ou errônea identificação com esta “mente ilusória”. Na verdade, NÃO EXISTE MENTE HUMANA! É A ILUSÃO APARECENDO COMO PENSAMENTOS ILUSÓRIOS – DESTOANTES DA VERDADE!
O enfoque absoluto leva em conta unicamente a Existência espiritual de perfeição permanente, explicando enfaticamente que todos “temos a Mente de Cristo”, idêntica à de Jesus. Não apenas a temos, mas, é a ÚNICA que temos, uma vez que a Mente divina é onipresente, é única, e é a Mente comum a nós todos!
A frase de Isaías é corrigida para ser amoldada à Verdade Absoluta, ou seja, “os pensamentos de Deus são os meus pensamentos”, e “os caminhos de Deus são os meus caminhos”.
Com a Ciência Mental, negamos que “temos ou que exista mente em ilusão”, enquanto afirmamos a Verdade de que “temos a Mente de Cristo”.
E nas “contemplações absolutas”, reconhecemos os “pensamentos do mundo” não como os “nossos”, mas, como “sugestões hipnóticas”, como “pensamentos irreais”, frutos de uma “mente que não é mente”, uma vez que DEUS E OS PENSAMENTOS DE DEUS SÃO ÚNICOS!
Faça da “Prática do Silêncio” o momento dedicado a reconhecer, de fato, que “todos os pensamentos do mundo são nadas”, enquanto a Mente de Deus e os pensamentos de Deus são a sua Mente e os seus pensamentos!
É desse modo que as revelações absolutas nos libertam: quando vivemos IDENTIFICADOS com elas!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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