Examinando a história do povo hebreu, desde seus inícios, tal como é reatada na Bíblia, destacamos um tema central: a revelação do Cristo.
Todos os profetas hebreus, maiores e menores, conforme sua medida, demonstraram a onipresença do bem em meio à escuridão, desespero, carência, limitação, miséria e perigo, protegeram seu povo contra poderes físicos que lhe eram superiores; venceram dificuldades, a fim de que o povo pudesse receber, dentro de seu entendimento, educação e independência política.
Ainda que nenhum ponto da literatura hebraica
(com a qual estou familiarizado), pareça reconhecer que na atuação de cada um
desses profetas se revelava a atividade e presença do Cristo, isto é claríssimo.
Todas as grandes demonstrações de suprimento, de proteção, de harmonia, que
vemos nos livros do Antigo Testamento, não foram passes de mágica que fazem
surgir algo do nada. Não! Eram reais demonstrações da presença do Cristo, sempre
que a circunstância ou uma condição adversa o exigiam.
O PODER DE DEUS INDIVIDUALIZADO
Ressaltemos bem, não se trata do poder de um
Deus manifestado de fora, mas de um divino poder que um indivíduo pode
demonstrar. ,
A demonstração individual do poder divino é uma evidência tangível da atividade do Cristo na consciência humana.
Deus é UM, e Deus é Poder. A demonstração individual desse poder é o Cristo manifestado, o Verbo feito carne. Com esta compreensão, ao ler os registros dos vários profetas hebreus, notamos que eles estavam conscientes da onipresença do poder de Deus neles mesmos. Sabiam que estavam demonstrando individualmente, dentro de sua medida, esse poder.
A demonstração individual do poder divino é uma evidência tangível da atividade do Cristo na consciência humana.
Deus é UM, e Deus é Poder. A demonstração individual desse poder é o Cristo manifestado, o Verbo feito carne. Com esta compreensão, ao ler os registros dos vários profetas hebreus, notamos que eles estavam conscientes da onipresença do poder de Deus neles mesmos. Sabiam que estavam demonstrando individualmente, dentro de sua medida, esse poder.
O Novo Testamento é a continuação da história
do povo hebreu, porém agora dirigido a um povo de mais alta dimensão de vida.
Através um de seus rabinos – Jesus, o Cristo – foi ensinada uma nova forma de
vida que não havia sido revelada nas Escrituras hebraicas. Por isso, fez-se
necessária uma nova escritura, um Novo Testamento, para legar às gerações
futuras uma mais alta revelação do poder de Deus individualizado na consciência
humana.
Deste modo, surgiu uma segunda revelação.
Deus não é um poder acima dos outros poderes. Algo muito grande a pairar sobre alguém.
Deus não guerreia as nações vizinhas.
Agora começamos a compreender que esses poderes que o grande Deus Jeová combatia não eram poderes reais, senão algo que o povo aceitava como poder.
Deus não é algo que vai destruir poderes inimigos ou proteger-nos de forças adversárias. O Novo Testamento revela que eles não são poderes inimigos.
Deus não é um poder acima dos outros poderes. Algo muito grande a pairar sobre alguém.
Deus não guerreia as nações vizinhas.
Agora começamos a compreender que esses poderes que o grande Deus Jeová combatia não eram poderes reais, senão algo que o povo aceitava como poder.
Deus não é algo que vai destruir poderes inimigos ou proteger-nos de forças adversárias. O Novo Testamento revela que eles não são poderes inimigos.
Em o Novo testamento fala-se pouco do poder de
um Deus fora de nós. A ênfase, agora, é posta sobre o poder de Deus demonstrado
pelo homem Jesus ou através de João, o discípulo bem-amado e, posteriormente,
por meio de Paulo. Ali aprendemos que Deus é uno mas também nos é ensinado que
este Deus uno está dentro de nós: Seu reino e reinado estão igualmente em nosso
íntimo.
Antes de Jesus, de vez em quando se fala de um
Deus poderoso no homem, mas o ensinamento mosaico não considerou Deus como poder
individualizado, tal como o Cristo ensina em o Novo testamento, onde é
claramente revelado que “o Reino de Deus está dentro de nós”.
No Novo Testamento Deus desce à filiação individual, à Cristicidade: a totalidade do Pai manifestando-Se como o Filho, na consciência individual. É o mesmo poder, mas agora dentro de cada um de nós.
No Novo Testamento Deus desce à filiação individual, à Cristicidade: a totalidade do Pai manifestando-Se como o Filho, na consciência individual. É o mesmo poder, mas agora dentro de cada um de nós.
Isso nos traz ao tema central da Cristicidade,
que significa Deus manifestado no indivíduo.
Toda demonstração do Deus-poder é uma revelação do Cristo, porque é Consciência individualizada, manifestando a Presença, o Poder e Ação de Deus. Se isso não fosse verdade, restar-nos-ia um Deus meramente transcendente, sentado lá em cima, enquanto nós ficaríamos cá em baixo, sentados, esperando que Seu Poder se exercesse sobre nós.
Toda demonstração do Deus-poder é uma revelação do Cristo, porque é Consciência individualizada, manifestando a Presença, o Poder e Ação de Deus. Se isso não fosse verdade, restar-nos-ia um Deus meramente transcendente, sentado lá em cima, enquanto nós ficaríamos cá em baixo, sentados, esperando que Seu Poder se exercesse sobre nós.
A atividade de Deus é exercida dentro da
consciência individual. Homens tais como Abraão, Jacó, Moisés, Josué, Elias,
Eliseu, Isaías, Jesus, João e Paulo (para não alongar a citação), manifestaram
esse Poder para que o mundo visse como Deus-Poder é individualmente expresso.
Isto esclarece o depoimento bíblico de que o Pai e o Filho são Um. Deus é o
infinito Ser universal e a Cristicidade é a demonstração da Deidade.
Sem a demonstração de Deus na experiência individual, atuando em tudo que nos concerne, não haveria a imanência tantas vezes testemunhada pelos iluminados.
Sem a demonstração de Deus na experiência individual, atuando em tudo que nos concerne, não haveria a imanência tantas vezes testemunhada pelos iluminados.
A ATIVIDADE DA VERDADE NA CONSCIÊNCIA
INDIVIDUAL REVELA O CRISTO
A atividade do Cristo é possível a você e a
mim, na medida em que podemos captá-la e vivenciá-la, mas só é proveitosa àquele
que, no mundo, está decidido a devotar tempo, esforço, pensamento e dinheiro a
esta Meta. São necessários todos estes requisitos.
Exige-se a consagração, porque a Consciência Crística não é apenas uma conquista de conhecimento, senão o desabrochar de um estado de consciência.
Exige-se a consagração, porque a Consciência Crística não é apenas uma conquista de conhecimento, senão o desabrochar de um estado de consciência.
A compreensão da Verdade é a única base para o
desenvolvimento dessa consciência. Embora fosse possível reduzir esse
ensinamento a mais ou menos doze princípios, o mero conhecimento deles nada
resolveria, porque também conhecemos outras setenta e cinco coisas que
absorvemos da vida e às quais damos crédito, concedendo-lhes poder de
influenciar-nos.
Por isso é necessário um período de autodisciplina e treinamento, para chegar ao ponto em que não apenas conheçamos tais princípios reais, senão que também rejeitemos os falsos.
Temos de alijar de nossa consciência todas as crenças e superstições relacionadas com poderes físicos e mentais. É preciso superá-los para chegar-se a este alto nível de consciência. Ainda que seja verdade que o poder de Deus seja manifestado como consciência individual – como o Filho – também é certo que, para manifestar-se, é preciso que Ele seja primeiramente concebido em nossa consciência.
Por isso é necessário um período de autodisciplina e treinamento, para chegar ao ponto em que não apenas conheçamos tais princípios reais, senão que também rejeitemos os falsos.
Temos de alijar de nossa consciência todas as crenças e superstições relacionadas com poderes físicos e mentais. É preciso superá-los para chegar-se a este alto nível de consciência. Ainda que seja verdade que o poder de Deus seja manifestado como consciência individual – como o Filho – também é certo que, para manifestar-se, é preciso que Ele seja primeiramente concebido em nossa consciência.
Esta revelação do Cristo, o Filho e o Pai
feitos UM, foi dada a todos os povos, através do mundo inteiro.
Com a propagação da doutrina cristã a todas as terras e raças, o mundo deverá chegar a um ponto em que a revelação do Cristo não mais se confinará a nenhuma denominação ou seita. Ela não mais será rotulada e nem apresentará qualquer sentido sectário, admitindo, pois, todas as pessoas que aceitem a ideia da integralidade, ou seja, Deus expresso individualmente em cada indivíduo.
Com a propagação da doutrina cristã a todas as terras e raças, o mundo deverá chegar a um ponto em que a revelação do Cristo não mais se confinará a nenhuma denominação ou seita. Ela não mais será rotulada e nem apresentará qualquer sentido sectário, admitindo, pois, todas as pessoas que aceitem a ideia da integralidade, ou seja, Deus expresso individualmente em cada indivíduo.
O que conta é a aceitação do poder espiritual
na consciência individual. E essa consciência é o Cristo. E o que é esse poder
espiritual?
Será um poder acima de outros poderes? Não: é o reconhecimento de um só poder!
A menos que reconheçamos Deus como Poder único, estaremos continuamente combatendo germes, aqui, carência e resfriados, ali.
O ser impregnado da Cristo-Consciência não se debate nas lutas com o mundo. Simplesmente deixa que a Luz nele brilhe, de tal modo que, aquele que a perceber e se aproximar e pedir um pouco dela, irá recebê-la.
Será um poder acima de outros poderes? Não: é o reconhecimento de um só poder!
A menos que reconheçamos Deus como Poder único, estaremos continuamente combatendo germes, aqui, carência e resfriados, ali.
O ser impregnado da Cristo-Consciência não se debate nas lutas com o mundo. Simplesmente deixa que a Luz nele brilhe, de tal modo que, aquele que a perceber e se aproximar e pedir um pouco dela, irá recebê-la.
A Bíblia é uma revelação do Cristo; uma
revelação da natureza infinita de Deus. Individualmente demonstrada.
Essa demonstração individual depende apenas de ativar-se a verdade na consciência individual, para que ela, latente que era, se torne dinâmica e possa expressar-se em nossa experiência. Então compreendemos que Deus não está sentado lá em cima, no céu, e o homem aqui em baixo, esperando que mande paz à Terra. A paz na Terra advirá como consequência da atividade da verdade e do amor na consciência. Começa na consciência de um indivíduo que a espalha num grupo de pessoas. Esse grupo a espalha a uma comunidade e esta, por sua vez, a espalha ao mundo.
Essa demonstração individual depende apenas de ativar-se a verdade na consciência individual, para que ela, latente que era, se torne dinâmica e possa expressar-se em nossa experiência. Então compreendemos que Deus não está sentado lá em cima, no céu, e o homem aqui em baixo, esperando que mande paz à Terra. A paz na Terra advirá como consequência da atividade da verdade e do amor na consciência. Começa na consciência de um indivíduo que a espalha num grupo de pessoas. Esse grupo a espalha a uma comunidade e esta, por sua vez, a espalha ao mundo.
Quando as pessoas superam as desinteligências
nas relações humanas (não só porque acham os outros bons ou incapazes de
prejudicar os demais, mas porque compreendem e aceitam-lhes a parte humana,
realizando também que o Cristo é o verdadeiro ser individual), a paz é
estabelecida. Sim, só quando os indivíduos, em escala mais ampla, começam a
reconhecer Deus como a Fonte de todos os seres, é que podem estabelecer a paz em
sua consciência. Então poderão exteriorizá-la, tornando-a realidade numa sala
cheia de pessoas. Deste modo, em progressão geométrica, esta paz se espalhará,
para que o mundo inteiro a expresse.
A DEMONSTRAÇÃO DA CRISTICIDADE
Quando a totalidade de Deus se faz evidente,
tangível e visível como Ser individual, o Pai continua sendo Ele mesmo, pois
pode ser imanente e transcendente ao mesmo tempo.
“Eu e o Pai somos um”, “Aquele que vê a Mim, vê ao Pai que me enviou… mas o Pai é maior que eu”. A plenitude do Pai revela-se como a consciência do Filho. Assim, a consciência do Filho é tão eterna e imortal quanto a do Pai.
Em nenhuma outra fonte encontramos essa revelação, exceto na doutrina da Cristicidade: a plenitude do Pai, tornada manifesta como Filho. Todo o Poder do Pai, manifestado como Deus dando ao Filho o Seu domínio. Não que Deus legue ao Filho o Seu Poder, senão que Ele é domínio expresso como Filho, pois o Pai e o Filho são Um.
“Eu e o Pai somos um”, “Aquele que vê a Mim, vê ao Pai que me enviou… mas o Pai é maior que eu”. A plenitude do Pai revela-se como a consciência do Filho. Assim, a consciência do Filho é tão eterna e imortal quanto a do Pai.
Em nenhuma outra fonte encontramos essa revelação, exceto na doutrina da Cristicidade: a plenitude do Pai, tornada manifesta como Filho. Todo o Poder do Pai, manifestado como Deus dando ao Filho o Seu domínio. Não que Deus legue ao Filho o Seu Poder, senão que Ele é domínio expresso como Filho, pois o Pai e o Filho são Um.
Assim nós, como seres individuais, achamos
nossa plenitude em Deus. Somente quando encontramos a harmonia do ser, a cura, a
prosperidade, EM DEUS, reconhecendo-as como a harmonia, a saúde, a abundância de
Deus expressas em nós, é que encontramos realmente nossa própria harmonia,
saúde, prosperidade como dons imortais, eternos e infinitos.
A demonstração de cura ou de suprimento não é
propriamente o vigor físico ou capacidade humana de ganhar dinheiro.
A real demonstração, em qualquer área, é de Cristicidade: a atividade do Cristo, por nós testemunhada.
Quando Moisés suscitou uma coluna de fumo durante o dia, e uma coluna de fogo durante a noite, para guiar seu povo; quando fez brotar água da rocha; quando abriu o Mar Vermelho; ou quando fez cair maná do céu – não se limitou a suprimento e proteção, senão que demonstrou Cristicidade, que atende perfeitamente a tudo.
A real demonstração, em qualquer área, é de Cristicidade: a atividade do Cristo, por nós testemunhada.
Quando Moisés suscitou uma coluna de fumo durante o dia, e uma coluna de fogo durante a noite, para guiar seu povo; quando fez brotar água da rocha; quando abriu o Mar Vermelho; ou quando fez cair maná do céu – não se limitou a suprimento e proteção, senão que demonstrou Cristicidade, que atende perfeitamente a tudo.
Hoje, a todo momento abrir-nos à cura de um
resfriado, de uma dor de cabeça, indigestão, consunção ou câncer, mas, por
favor, não nos esqueçamos de que estes vislumbres serão demonstrações da
Cristicidade. Isto ocorre cada vez que identificamos o Cristo em nossos
pacientes e estudantes. Se eles são responsivos, demonstram o poder e a presença
de Deus como consciência individual – o Reino de Deus na Terra.
Toda demonstração do poder sanador e redentor
de Deus é evidência de que o Pai é o Filho: a glória do Pai manifestada como
imortalidade, saúde, harmonia, plenitude e integralidade do Filho. Tal é a
demonstração da Cristicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário