Quando conscientizamos que Deus é o mesmo tanto para pecadores como para santos, nós nos unimos numa só consciência, que assegura, de modo absoluto, a harmonia, a liberdade e a alegria da Vida.
Todos estão sofrendo, em certa medida, as conseqüências da crença de que seus pecados, sejam por ação ou por omissão, os estão afastando do amor, zelo e proteção de Deus. Mas Deus não faz acepção de pessoas. Deus é o mesmo tanto para o pecador como para o santo.
Na verdade, tem-se dito que Deus se agrada mais em um que é redimido do que em noventa e nove que não precisam de redenção.
Se Deus fosse humano ou tivesse emoções humanas, isso poderia não ser verdade, mas o fato é que a menos que o indivíduo humanamente bom, sinta contato com Deus, Deus não estará mais ativo na sua vida do que na vida de uma pessoa má.
Apercebendo-se o pecador de que está na presença de Deus e que o seu Espírito é o de Deus - eternamente imaculado - desaparecerão de sua consciência os pecados, os vícios, os males.
Em outras palavras: deixem-se as trevas tocar pela luz, e eis que não haverá mais trevas.
Deixem-se os males da consciência humana tocar pelo reino de Deus, ou toquem eles este reino, e eis que cessarão de existir nessa consciência.
Perpetuar a crença de que o mal na consciência de alguém esteja impedindo a atividade de Deus, é realmente protelar o dia da salvação.
O sacerdócio de Jesus Cristo não era um simples serviço de cura de enfermos.
Dedicava-se igualmente ao perdão dos pecadores, não após séculos de castigo no inferno ou em alguma de suas antecâmaras, nem após séculos de sofrimento sob o julgo da lei do Karma, mas no mesmo instante em que eles se voltavam para o alto.
Todo o ministério de Jesus Cristo era mostrar que somos salvos no momento em que nos voltamos a Cristo, no momento que o aceitamos, que recebemos a Graça espiritual que flui no Agora Eterno, a graça de Perceber que o Espírito de Deus é o nosso Espírito e o de todos.
Esta é a parte da nova consciência que é mais difícil de atingir, porque se acha arraigada em nós a crença de que precisamos sofrer pelos nossos pecados.
Esta crença faz parte do erro da justiça estabelecida pelo homem, o qual poderá ser superado senão mediante a espiritualização da consciência humana. Os criminosos são castigados com prisão e depois postos em liberdade para cometerem os mesmos crimes, sem que se procure saber se houve mudança em sua consciência. É evidente que o detento, posto em liberdade quando continua no mesmo estado de consciência, está propenso a repetir seus crimes.
Tempo virá em que os encarcerados não serão soltos enquanto não tenham evidenciado acharem-se realmente em um novo estado de consciência. Então não haverá perigo em soltá-los. Enquanto isso não acontecer, sua liberdade servirá, sem dúvida, para que continuemos a cometer sempre os mesmos crimes, inúmeras vezes.
Tudo o que nos acontece corresponde à nossa conscientização de Unidade com Deus. Os que alcançaram o conhecimento da Unicidade de Deus, agora mesmo estão contribuindo efetivamente para o advento da paz e sempre.
É somente no Agora que podemos contribuir para a paz, porque é sempre Agora que podemos perceber que Deus é Tudo.
É somente no Agora que podemos contribuir para a paz, porque é sempre Agora que podemos perceber que Deus é Tudo.
Amor e Gratidão a Joel S. Goldsmith
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