Não nos devemos perturbar, nem ficar alarmados, quando virmos os erros aparecerem na esteira desses movimentos de vanguarda da Espiritualidade, como se houvesse alguma dúvida quanto aos seus resultados. Poderia haver dúvida se essa coisas estivessem à mercê do homem; mas não dependem dele, e sim de Deus, que está forçando a passagem, porque sempre haverá os que reagem contra essas mudanças.
Não obstante, elas se consumarão, alcançando plenamente seu objetivo, visto que constituem um desdobramento das atividades de Espírito, que é Deus.
Isto se aplica não só ao mundo em geral, mas também ao indivíduo em particular.
Isto se aplica não só ao mundo em geral, mas também ao indivíduo em particular.
Só pode aplicar-se ao mundo aquilo que se aplica ao indivíduo. O fato de virmos buscando a verdade durante cinco, dez, vinte ou trinta anos e ainda não termos encontrado a Utopia, esse estado de perfeição ideal, não deveria perturbar-nos.
Quando a luz da verdade irrompe pela primeira vez em nossa consciência, só encontra inimizade dentro de nós. Os inimigos do homem são aqueles que vivem na própria casa do homem, isto é, em sua consciência.
Quando a luz da verdade irrompe pela primeira vez em nossa consciência, só encontra inimizade dentro de nós. Os inimigos do homem são aqueles que vivem na própria casa do homem, isto é, em sua consciência.
Portanto, quando o Espírito, a luz da verdade força sua passagem para dentro de nossa consciência, necessariamente terá de eliminar todas as nossas ideias e crenças humanas. Muitas delas constituem aquilo que julgamos ser bom para nós, e por isso nos rebelamos contra a própria vida espiritual que procura penetrar em nós.
Se estivéssemos profundamente apercebidos da causa e finalidade desse processo de eliminação de nossas ideias humanas, não haveria luta contra ele, ou, se houvesse, seria breve; mas, como ignoramos o que está ocorrendo dentro de nós, não sabemos que estamos combatendo as ideias espirituais e os impulsos mais elevados que estão chegando à nossa consciência para destruir o homem velho.
O homem velho, que tem de morrer diariamente, deseja apegar-se à vida. Esse apego ao maná de ontem é um instinto humanos que vem de muito antes de Moisés. É natural apegar-se à vida aquilo que deve morrer.
Foi-nos dito que o mais elevado instinto humano é o de autopreservação. Entretanto, este é o maior inimigo de nosso desenvolvimento espiritual. O instinto humano mais profundo, o mais forte, é ao mesmo tempo o mais feroz inimigo de nossa evolução espiritual. Por que?
Se estivéssemos profundamente apercebidos da causa e finalidade desse processo de eliminação de nossas ideias humanas, não haveria luta contra ele, ou, se houvesse, seria breve; mas, como ignoramos o que está ocorrendo dentro de nós, não sabemos que estamos combatendo as ideias espirituais e os impulsos mais elevados que estão chegando à nossa consciência para destruir o homem velho.
O homem velho, que tem de morrer diariamente, deseja apegar-se à vida. Esse apego ao maná de ontem é um instinto humanos que vem de muito antes de Moisés. É natural apegar-se à vida aquilo que deve morrer.
Foi-nos dito que o mais elevado instinto humano é o de autopreservação. Entretanto, este é o maior inimigo de nosso desenvolvimento espiritual. O instinto humano mais profundo, o mais forte, é ao mesmo tempo o mais feroz inimigo de nossa evolução espiritual. Por que?
Que é o que sempre queremos conservar de nossa personalidade, senão o que julgamos bom para nós? Se isso não é o que nos convém, então, que é o que constitui o apogeu do progresso espiritual? – É não só a morte para o eu , mas também a perda do senso humano da vida.
O instinto humano diz: preserva-te! O impulso de desenvolvimento espiritual diz: perde tua vida! Ambos estão sempre em luta um com o outro. A ideia da autopreservação persiste, é o inimigo do progresso espiritual, que nos diz: Dá, reparte, sacrifica, ajuda; se necessário morre até pelo teu amigo. Não há maior demonstração espiritual do que esta.
Os maiores inimigos de nosso progresso espiritual somos nós mesmos, tu e eu, porque insistimos em apegar-nos a essas ideias do passado. Apegamo-nos ao desejo de autopreservação e, com isso, criamos oposição dentro de nós mesmos individualmente e coletivamente. Isto não é dito como julgamento, crítica ou condenação a ninguém, mas para mostrar aquilo que está dentro de nós o que retarda e até impede a nossa própria expansão espiritual, a paz e a prosperidade de todo o mundo. É dito com a intenção de alertar-nos para que não percamos a paciência com nós mesmos e não esperemos perceber aquele estado de Perfeição ideal, logo no dia seguinte, porque dentro de cada um de nós estão esses inimigos que ainda se mostram como existências reais: a autopreservação e o senso de eu ou ego e cada uma de suas múltiplas manifestações.
É evidente que nós não podemos vencê-los, mas à medida que nos expomos à luz da Verdade que Somos, absorvendo-nos na leitura dos escritos místicos e espirituais que existem no mundo - os quais lemos porque a luz que é Deus, já os tocou a alma e a mente, - essas leituras inspiradas vão despertando em nosso íntimo algo que que lhes responde " sim, sim, sim, é isto mesmo" . Então vamos entrando em sintonia com elas, e sua essência se vai transfundindo em nós e modificando nossa maneira de sentir.
Esta é a garantia que fomos tocados pela Consciência Espiritual, Divina e Infinita, a qual pacientemente, está abrindo caminho e estabelecendo o cerco decisivo para a vitória sobre os nossos inimigos internos que em verdade não tem existência real, apenas aparentam ter. Ela destruirá, por nós, aquilo que dentro de nós se apega ao maná de ontem, as ideias e crenças do passado, e extirpara a crença em nós enraizada de que a autopreservação é a primeira lei da Natureza, permitindo-nos, assim, compreender que, pelo contrário, a mais importante Lei da expansão espiritual é o auto-sacrifício, isto é, o sacrifício do interesse particular, pessoal, pelo universal, divino.
Jesus revelou que de nada aproveita orar, pedir, para nós mesmos. Para sermos filhos de Deus, para que essa Consciência Divina efetivamente se expresse em nós, precisamos orar pelos nossos supostos inimigos, ou seja, reconhecer que eles são a mesma consciência divina que somos.
Em outras palavras: o eu, o ego humano precisa desaparecer ao tal ponto que a dedicação do nosso tempo e de nossas orações e contemplações, se amplie e converta num estado de consciência em haja o verdadeiro amor ao próximo, que nada mais é que o RECONHECIMENTO DE QUE O NOSSO PRÓXIMO É O MESMO EU INFINITO - A MESMA ESSÊNCIA ESPIRITUAL E PERFEITA QUE SOMOS ..
Joel S. Goldsmith
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