A revelação “Cristo é tudo em todos” (Col. 3: 1), quando posta em prática, constitui a vivência maior do mandamento “Ama a teu próximo como a ti mesmo”.
A realidade sobre a identidade de todos é a “Cristicidade”, jamais tocada pelas crenças do mundo.
É preciso que isto esteja bem claro, para que, ao recordarmos o alerta de Jesus, “Negue-se a si mesmo”, não o entendamos como negação de algo real ligado ao Ser que somos.
“Pela carne a ninguém julgo”, disse Jesus. Isto revela a “prática da Cristicidade”, ou seja, contemplamos o Cristo como a totalidade do nosso Ser, e o fazemos de igual maneira, reconhecendo o Cristo como tudo em todos aqueles com quem entramos em contato.
Se o morador de um prédio de 40 apartamentos solicitasse que os 39 vizinhos fizessem uma descrição de como estariam vendo o zelador, ele teria 39 opiniões diferentes, pois, elas teriam origem no “juízo pela carne”, e, no caso, origem em “mente pessoais”; assim, cada um também estaria avaliando A SI MESMO de igual maneira, limitada e finita, segundo as informações da suposta “mente carnal”.
Caso Jesus, que disse “não julgar pela carne”, passasse pelo edifício, veria o CRISTO sendo a totalidade dos quarenta moradores e também do zelador. Estaria vendo a Onipresença divina composta por cada um deles, e repetiria o que disse em seu Sermão do Monte:
“Sois a Luz do mundo!” Estaria vendo-os pela Cristicidade, real, permanente e eterna, sem levar em conta a visão pela humanidade, irreal e transitória!
Há 150 anos, o prédio e seus moradores não existiam; entretanto, o CRISTO SENDO TUDO EM TODOS já estava sendo a Verdade eterna!
Jesus, no caso, estaria vendo a VERDADE, enquanto todos os demais, vendo e opinando pareceres “segundo a carne”, estariam unicamente “vendo a ilusão”.
A Verdade vê a Verdade, e a ilusão vê a ilusão!
Praticar o Amor divino é praticar a Verdade de que cada Filho de Deus é a TOTALIDADE DE DEUS, AQUI E AGORA!
Para isso, nenhum esforço nos será necessário! A VERDADE É!
Se virmos alguém “imperfeito”, necessitado de cura ou de melhoria em algum setor, significa que “julgamos pela carne”, isto é, não NEGAMOS A NÓS MESMOS, como carnais,para podermos, em termos absolutos, amar ao próximo como a nós mesmos!
Mas isto não deve ser encarado como “falha”, mas como “lembrete”, para que façamos imediata “troca de referencial”, do humano para o crístico!
Feita esta “correção”, estaremos aptos a “dar testemunho da Verdade”, assim como Jesus o deu, entendendo cada suposta “pessoa” não mais como “aparência transitória”, mas como O SER QUE INCORPORA A TOTALIDADE DO CRISTO.
Jesus, consciente de ser a totalidade do Cristo,assim disse: “Eu Sou o Pão da Vida”. E “dividindo” este Pão com seus discípulos, revelava o “Pão Onipresente” em todos, ou seja, revelava sua “Visão crística” apta a discernir O CRISTO SENDO TUDO EM CADA UM DELES, na UNIDADE PERFEITA DA ONIPRESENÇA!
Esta “Visão” é a verdadeira “contemplação da Verdade” também em nossa “vida cotidiana”.
A realidade sobre a identidade de todos é a “Cristicidade”, jamais tocada pelas crenças do mundo.
Gratidão ao Meu Amigo Dárcio
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