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sábado, 19 de setembro de 2015

VINDE A MIM É PERCEBER QUE TEMOS A MENTE DE CRISTO QUE NÃO JULGA PELAS APARÊNCIAS DE BEM E DE MAL








“Vinde a Mim. Todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” 

Mt. 11:28,30


A impressão que temos é a de que o mundo nunca esteve tão necessitado deste auxílio divino aqui oferecido. 

O homem buscou sua segurança e sossego na matéria, e nada encontrou de concreto. 

A insegurança e a opressão deixaram de fazer parte apenas dos mais necessitados, e, hoje em dia, o desconforto é geral. Mas, a solução está dentro de cada um! 

Quanto antes a mente humana for transcendida, mais rapidamente nossa natureza real e divina terá meios de se revelar. E, com a revelação, teremos o “alívio” prometido.

A mente humana é a “sabedoria da serpente”, citada na alegoria de Adão e Eva, quando o bem e o mal passaram a ser aceitos como realidades. 

“Vinde a MIM”... Eis o convite para que entremos no mais profundo de nosso próprio ser, que é Espírito, para ali encontrarmos a liberdade intrínseca ao Reino dentro de nós. 

A “Prática do Silêncio” não é o tipo de meditação que objetiva acalmar a mente cansada! 

Se entendermos “aprender de Mim” como identificação total com a Mente do Cristo, não mais nos acharemos possuidores de mente humana e seus julgamentos de bem e de mal, segundo as aparências visíveis. 

Na vida humana comum, todos achamos natural usar a mente humana e acreditar nos quadros de aparências de bem e de mal mostrados por ela. 

Que acontece quando, na “Prática do Silêncio”, reconhecemos nossa unidade com Deus,  ou seja,  a Mente única que só reconhece a Perfeição Onipresente? 

“Encontramos descanso para as nossas almas”, ou seja, percebemos nossa identidade totalmente espiritual, aqui e agora, coexistindo com Deus. 

Assim, em vez de “acalmar a mente cansada”, percebemos que “temos a Mente do Cristo”, e esta percepção se traduz também como harmonização de “nosso mundo visível”.

“Vir a MIM” significa ir diretamente à Mente divina que somos, isto é, não iremos reconhecer a mente humana com problemas ou com fardos pesados, para que algum poder superior nela atue para acalmar, apaziguar ou melhorar alguma coisa de sua aceitação. 

Iremos diretamente a “MIM”, ou seja, reconheceremos, tal como Cristo fez e nos ensinou, que “o Pai em MIM faz as obras”, deixando de querer humanamente resolver as coisas. 

Reconheceremos a unidade “Eu e o Pai somos um”, para que a dualidade “espírito e matéria” seja anulada! 

Não somos seres humanos em evolução; não somos seres espirituais em corpos materiais; somos a UNIDADE ONIPRESENTE! A LUZ DO MUNDO! 

Quem fizer este reconhecimento entenderá o sentido das palavras “porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Saberá que o Deus Onipresente é a Mente única, e que Sua Atividade é o TODO-ATIVO! INCLUI A TODOS NÓS, AQUI E AGORA! 

Basta que tenhamos “olhos para ver”.





                        Gratidão ao Meu Amigo Dárcio





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