Vejamos agora como podemos tornar isto mais prático em nossa experiência, e por que não existe pessoa ou circunstância que nos possa privar da saúde, de uma boa situação financeira, harmonia, alegria e liberdade. Ascendamos, imediatamente, à compreensão daquilo que nos libertará para sempre.
Você pode fazê-lo fazendo a si mesmo duas perguntas: Quem sou eu? O que sou eu?
De olhos fechados, e em completo silêncio, diga interiormente a palavra “Eu”, em seguindo-a de seu nome próprio, seja lá qual for.
Depois, ainda de olhos fechados, pergunte a si mesmo: “Eu estou nos meus pés” Estou no meu estômago? Estou no meu cérebro?
Você sabe que não. Você sabe que o seu Eu não pode ser encontrado em lugar nenhum entre a cabeça e os pés.
Eu sou Deus criado e, como Deus é Espírito, tenho de ser espiritual.
Deus é invisível, e, portanto, Eu devo ser invisível: jamais posso ser visto por alguém.
Sou tão invisível, tão espiritual e tão incorpóreo quanto Deus, pois este Eu que eu sou é a progênie de Deus, feita de vida, substância e ser de Deus.
E por este motivo que, mesmo quando deixamos de lado nossa forma terrena, o Eu, em sua plena identidade, continuará.
Sendo um com Deus, o Eu é inseparável e indivisível de Deus, e nem mesmo a morte pode nos tirar a vida de Deus ou do amor de Deus, pois nossa vida e a Vida de Deus são uma só.
A vida de Deus e a minha vida são uma, inseparáveis, indivisíveis e incorporadas, não à mercê do “homem, em o fôlego nas narinas”, não à mercê dos “príncipes”, mas uma vida divina vivida sob Deus.
“Eu e meu Pai somos um”, incorpóreos e invisíveis. Vivo, e me movo, e tenho meu ser em Deus; vivo e tenho o meu ser no Espírito, na Alma de Deus, no Espírito de Deus.
Estou oculto, com Cristo, em Deus; eis a minha força, essa é a minha morada – viver, mover-me e ter o meu ser do Espírito, sob o governo espiritual.
O reconhecimento da vida de Deus como nossa vida nô-la revela como imortal e eterna.
Reconhecer Deus como a substância, até mesmo do nosso corpo, torna esse corpo indestrutível, não sujeito à idade ou às mudanças, à doença, ao pecado ou ao medo.
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