Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia;
as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.”
Salmos, 139: 12
Para o Sol não há noite ou dia: há sua luz brilhando, constantemente.
A Bíblia, citando a Realidade divina, diz que “noite e dia são iguais para Ti”.
O Ser que somos é Luz constante! Não há vínculo com “aparências”, e todo apego a elas é fruto de uma ilusão. Por este motivo, nosso referencial de existência é o ILUMINADO e nunca o das “sombras mutáveis” supostamente captadas pela mente humana.
Os momentos de meditação contemplativa são aqueles especialmente destinados para nos posicionarmos corretamente diante de nosso Ser divino! É quando nos vemos sendo o Eu iluminado em sua manifestação esplendorosa e perfeita! Nada das “aparências” significa alguma coisa que nos diga respeito! É por isso que a aceitação radical de que DEUS é o EU QUE SOMOS, é vitalmente importante neste estudo!
Quanto menos você se associar com “aparências visíveis”, mais estará no processo do “morrer diário” citado por Paulo, que culminou em sua declaração gloriosa de ser O CRISTO! Este processo de “renascimento” em nada altera o Eu que somos, e que é permanentemente o Cristo “oculto em Deus”; como ilustra a filosofia oriental, é um processo semelhante à remoção contínua das cascas de uma cebola – crenças falsas- que revela o Ser glorioso, que já está consumado, aparentemente oculto por todas elas.
O estudo absolutista nos conduz diretamente à Essência absoluta, ou seja, à cebola sem nenhuma casca!
Por isso, não admite a “ilusão” como algo a ser removido, mas como o “nada” já ocupado pelo TUDO, que é Deus!
Importa que nosso “ponto de partida” seja sempre a presença de Deus sendo o Eu que somos!
“Eu Sou o Caminho”, disse Jesus, definindo com clareza que o foco ou referencial é divino e consumado!
Contemple-se como “cebola sem nenhuma pele”, concluindo que o que resta, em termos de percepção, é unicamente o “vazio” de crenças falsas, ou seja, Deus Se discernindo como seu o Eu!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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