Por que a “Prática do Silêncio” pode ser considerada como “outra face da mesma moeda”, sendo a primeira a “Prática da Presença de Deus”? Pelo seguinte motivo: não existe “vazio” no Universo, pois, o Universo é Deus, a Consciência infinita consciente de “SER TUDO”.
Se partirmos do “Referencial da Luz”, a “Prática do Silêncio” será o momento por nós escolhido para discernir o que é “permanente”, ou seja, não esperaremos criar nada nem mudar nada : unicamente estaremos discernindo “Deus sendo Deus como o Ser que somos”.
Em outras palavras, estaremos partindo da Verdade absoluta de que o “Eu que somos” jamais nasce e jamais passa por processo de “renascimento espiritual”.
Quando este enfoque é aceito com “coração de criança”, não surgem as questões referentes à ilusão, às dúvidas e aos desvios desta Verdade.
Porém, como a impotente “crença coletiva” aceita falsamente que existem “seres apartados de Deus”, a tais mentiras foram atribuídas uma “nomenclatura ilusória”, palavras como: mente humana, mente carnal, ego, homem natural, personalidade humana, etc..
Quanto mais estas falsidades forem consideradas, mais aparentarão ter realidade!
Por isso nomeamos a “Prática do Silêncio”, que objetiva o desmantelamento de todo este “conteúdo insubstancial”, inverdades que tentam nos induzir a acreditar em “outros ao lado do UM”.
A “Prática do Silêncio”, portanto, nesse sentido, é a “Pratica da Egovacuidade”, ou seja, o reconhecimento de que NADA, QUE NÃO SEJA DEUS, ESTÁ PRESENTE COMO O SER QUE SOMOS!
Se o suposto “ego” não for banido ou descartado com “o machado posto à raiz de sua árvore”, as “contemplações da Verdade” deixarão de ser vistas como “percepção do que permanentemente somos”. E é quando alguém acredita meditar para, em seguida, voltar ao mundinho material para encarar sua suposta vida pessoal. NÃO EXISTE MUNDO MATERIAL! Ele só aparenta existir porque a MENTE ILUSÓRIA não foi “vista” como ILUSÓRIA!
E, quando isso ocorre, o que chamaríamos de “concessões ao mundo”, por estarmos conscientes de que O REINO DE DEUS É AQUI, mas, aparentemente lidando com seres que ainda não se interessaram pela Verdade, acabam deixando de ser “concessões” para voltarem a ser “ilusões”: estaríamos, de novo, acreditando em “vida humana e apartada de Deus”.
Continua..>
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário