A palavra Consciência tem enorme importância em nosso vocabulário espiritual.
Muitos estudantes do Absoluto têm-na como a mais importante de todas. Indubitavelmente, a completa percepção do seu sentido é de vital valor para todos nós.
Consciência é percepção. Consciência é uma percepção sempre presente. Consciência é agora. Consciência é aqui. Os chamados “tempo e espaço” nada têm a ver com a palavra Consciência.
Consciência implica sempre aquilo que está aqui, aquilo que é agora.
Ao dizer EU SOU, a própria palavra SOU já indica o aqui e o agora.
Jamais você diria “Eu sou lá adiante”; jamais você diria “Eu sou ontem” ou “Eu sou amanhã”. Não. O simples dizer “EU SOU”, significa realmente que você está consciente de SER, exatamente aqui, exatamente agora.
Outra palavra de extrema importância, cujo valor a maioria ainda não vinha notando, é Constância. Observemos o porquê de ser ela tão importante em nosso vocabulário espiritual.
Aparentemente, todos já tivemos a seguinte experiência: estudamos e contemplamos a Verdade pela manhã, tornamo-nos bem iluminados e cônscios da veracidade desta Verdade, e então, aparentamos precisar sair para cuidar dos afazeres diários, o que nos impele a entrar – aparentemente – num mundo de aparências.
Logo depois, sentimo-nos como se nem tivéssemos feito o estudo e a contemplação pela manhã. As aparências de imperfeição, desarmonia, etc., parecem se amontoar sobre nós. Desse modo, a Verdade parece ter ficado no esquecimento, enquanto o “mundo das aparências” passa a ser encarado como se fosse, de fato, a totalidade do que é verdadeiro ou real.
Há mais um aspecto desta aparente ausência em e como nossa experiência: talvez estivéssemos calmos, pacíficos e seguros, quanto à veracidade da Verdade; poderíamos inclusive estar inspirados e iluminados; mas de repente, surge algo inesperado, com aparência de muito sério, ou, talvez, alguma crise pareça ser eminente. Nesses casos, é frequente a Verdade ser temporariamente esquecida, cedendo espaço para dúvida ou medo, Ah, todos já passamos aparentemente por tais experiências!
Portanto, analisemos o que devemos ver, durante nossa contemplação, e que implicará uma percepção constante, pronta e contínua do que é verdadeiro.
Desse modo, esta percepção da Verdade será permanente, não importando o que aparentará ocorrer no desenrolar de nossos afazeres diários.
Não devemos ser pegos desprevenidos. Nunca esperemos até que o mundo de aparências pareça desabar sobre nós, ou até que, repentinamente, nos apareça como algo chocante.
Durante nossa contemplação, percebamos conscientemente e de modo bem definido, a Constância da Consciência.
A Constância é uma Verdade Absoluta.
Entre as definições de “constância”, que o Dicionário Webster registra, encontramos “VERDADE”. E ele define o termo “constante” como sendo invariável, não sujeito a mudanças.
Realmente, isto é verdadeiro. A Constância é uma Verdade constante, onipresente, eterna, imutável e universal.
Portanto, será muito útil incluirmos em nossas “contemplações” esta percepção: a Natureza constante, onipresente, eterna e universal de toda Verdade.
*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO
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