Com o desvio do entendimento verdadeiro do Evangelho, que é a revelação do Cristo em todos nós, e não somente em Jesus, as orações ortodoxas, criadas tomando por base o errôneo “julgamento pela carne”, saturaram o subconsciente de todos com as crenças em pecados, pecadores e medo do “juízo final de Deus”.
As orações ortodoxas não podiam ensinar ao povo as formas com que Jesus orava, pois, não consideravam a Verdade de que “Cristo é tudo em todos”! E o povo, desconhecedor dessa Verdade, mais e mais se entulhava com estas “orações nocivas”.
Além de pregar que “somos deuses”, “luz do mundo”, “sal da Terra”, além de ir “perdoando pecados” por toda parte, por saber que lidava com Filhos de Deus imaculados, e não com os “carnais pecaminosos”, vistos pela “mente carnal”, Jesus tinha sempre dois cuidados fundamentais, em suas pregações: eliminar o MEDO das pessoas, e eliminar a CRENÇA de ser ele “Filho especial de Deus”.
O “não temais”, dito por Jesus, era uma constante! Sabia que “medo de Deus”, “medo de demônios”, “medo de tudo”, era puro veneno mental!
Jesus eliminava explicitamente todos estes medos que a humanidade alimentava, explicando o Pai amoroso que todos temos, e que cuida igualmente de todos, “antes de nós Lho pedirmos”.
“Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu Reino” (Lc. 12: 32)
As orações de Jesus eram de enaltecimento ao “Pai em Mim”, o que, no caso, quer dizer , o “Pai em Mim”, o “Pai em VOCÊ”, em cada um de nós, em TODOS nós.
Sempre foi mais fácil ensinar algo a quem nada sabe, do que para quem aprendeu errado!
Paulo alertou para se ter cuidado com “doutrinas várias e estranhas”. Porém, a Ortodoxia, certa de ensinar o real cristianismo, entendeu que alguém preso a ela, é alguém que evitou de ser desviado para tais doutrinas! Doce ilusão!
Só o fato de “julgar pela carne” a seus seguidores, a Ortodoxia já se desviou completamente do foco de Jesus! E tais desvios são inúmeros, e aqui, os mais graves deles vêm sendo expostos e denunciados!
Apesar de Jesus sempre contar com o Pai, e revelar que “o Pai”, nele, é QUEM fazia suas obras, em suas orações jamais desprezava a si mesmo!
Ciente de sua “unidade com o Pai”, suas orações sempre glorificavam o Pai e sempre encerravam, de algum modo, a “natureza do Filho” sendo a “natureza do Pai”.
SÃO ESTAS SUAS ORAÇÕES QUE DEVEMOS CONHECER E PRATICAR, E NÃO AS ORTODOXAS, NOCIVAS E NOS VENDO COMO CARNAIS, PECADORES, SERES EM CONSTRUÇÃO, ETC..
SOMOS “DEUSES”! SERES CONSUMADOS E PERMANENTES, ESPIRITUAIS E PERFEITOS, ASSIM TESTEMUNHADOS POR JESUS EM TODA A SUA PREGAÇÃO!
SOMOS “O CRISTO”!
Exemplificando, em João 17: 10, encontramos: “Pai, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado”.
A Metafísica nos ensina a orar de modo idêntico! Por quê?
- Por somente acreditar em DEUS SENDO TUDO!
- Por pregar esta UNIDADE ESSENCIAL ensinada por Jesus!
- Por partir da Verdade de que unicamente Deus, o “Eu Sou” infinito e, portanto, único, é o “Eu Sou” evidenciado como cada Filho, seja ele Krishna, Buda, Jesus, Paulo, Pedro, seja ele quem “EU SOU”, ou quem “VOCÊ É”!
“Alegrai-vos por VOSSOS NOMES estarem escritos nos céus”, disse Jesus!
Jamais a Ortodoxia se interessou ou se preocupou em difundir ao mundo esta Verdade! MAS, É A VERDADE!
Gratidão ao Meu Amigo Dárcio