Se alguém parte do “referencial do mundo”, só vê nele limitações, carências e flutuações. E é quando começa a fazer orações ou pedidos para que Deus corrija algo, mude algo ou o supra de algo que, segundo a suposta mente humana, o esteja incomodando ou esteja lhe faltando. Quando se vê “atendido” e conta a outro, este “outro” poderá responder: “Comigo não deu certo! Orei, mas Deus não me atendeu!”
Certa vez, escutei alguém comentando este assunto com um pastor, e lhe foi perguntado o motivo pelo qual uns eram atendidos em suas preces, e outros não! Lidar com “este mundo”, sem o conhecimento da Ciência Mental, é “navegar sem bússola”’, pois as pessoas confundem o envolvimento com suas crenças com “algo imposto por Deus”. Assim, levado por este errôneo pensar, o pastor lhe respondeu: “Se Deus deixou de atender, é porque antes Ele quer que a pessoa passe por certas provações!”
Infelizmente, estas crenças absurdas sobre Deus até hoje continuam sendo aceitas e propagadas!
NÃO HÁ DEUS NENHUM ATENDENDO OU DEIXANDO DE ATENDER SERES HUMANOS! DEUS É TUDO E TUDO É DEUS! Portanto, se APARENTA haver alguém “atendido” ou “não atendido”, o que esta APARÊNCIA quer dizer, é que a pessoa ”atendida”, de alguma maneira, confiou plenamente, de modo consciente e subconsciente, que “a harmonia estaria restabelecida”, enquanto, no caso da outra, “não atendida”, a confiança na solução do caso estaria restrita à mente consciente, enquanto, no subconsciente, crenças contrárias estariam retidas! Nesse caso, em vez de atribuir o insucesso a “provações de Deus”, a pessoa teria de aplicar a Ciência Mental e colocar alinhados tanto o consciente quanto o subconsciente, assim ficando integralmente com a CRENÇA de “prece atendida”.
A Ciência Mental explica que a suposta mente humana se divide em “consciente” (5%) e “subconsciente” (95%).
Se o consciente acredita, por exemplo, que “eu estou curado”, o subconsciente terá de estar saturado com a mesma certeza; e, caso não esteja, o processo mental indicado será “programá-lo” com sugestionamentos, afirmações e negações, repetidos pausadamente, até que o “bem desejado” pelo “consciente” se mostre igualmente impregnado no “subconsciente”.
Se um fumante desejasse parar de fumar, e estivesse orando para isto sem o conseguir, dizer que aquilo seria “provação de Deus”, ou “falta de merecimento”, diante de Deus, seria uma tolice do tamanho do infinito! Por isso eu disse antes que “desconhecer a Ciência Mental” equivale a “navegar sem bússola”. Através dela, este “fumante” afirmaria, com o consciente: “Eu sou Filho de Deus! Sou Espírito! Jamais fiz uso de cigarro!”. Desse modo, com o “consciente”, estaria endossando a Verdade sobre a própria identidade e, ao mesmo tempo, negando que o vício tivesse feito parte de sua experiência. A seguir, repetiria esta frase por quatro ou cinco vezes, pausadamente, como se a estivesse ditando para ser gravada em seu subconsciente. O processo seria repetido por três vezes ao dia: uma, logo ao acordar, a outra, durante o dia, e a terceira, pouco antes de pegar no sono. Quando o subconsciente estiver uno com o consciente, a “prece atendida” será constatada.
O suposto “mundo material” não é regido por Deus, sendo unicamente a “crença da pessoa” expressa como imagens.
Em outras palavras, “este mundo” é uma ILUSÃO! Pura formação de “crenças”, e mais nada!
Quando estudamos o Absoluto, a suposta mente humana deixa de ser reconhecida como existente, uma vez que DEUS É TUDO e, portanto, nossas “contemplações” somente terão como foco a Verdade de que “somos o Cristo” e que “temos a Mente de Cristo”, a Mente divina perfeita e plena. Desse modo, a Ciência Mental não será empregada durante as “contemplações”. Entretanto, como ninguém ficará “contemplando” o tempo todo, a Ciência Mental, empregada dentro do entendimento aqui exposto, somente atuará na suposta “vida cotidiana”, endossando as Verdades contempladas e obrigando a suposta “mente humana” a se mostrar alinhada com o Bem absoluto.
A Bíblia diz: “Aquele que perseverar até ao fim, será salvo”(Mt. 24: 13)..
Esta “persistência”, porém, não é no sentido de ficarmos querendo convencer ou forçar a Deus a nos atender, mas, para alterarmos o subconsciente e alinhá-lo à Perfeição divina sempre presente. Isto será feito pelas “contemplações absolutas”, em que UNICAMENTE DEUS E A MENTE DE DEUS são reconhecidos; e, enquanto aparentemente estivermos atuando “no mundo”, este endosso, obtido através da Ciência Mental, tirará a ILUSÃO de que somos “seres humanos”.
CONTEMPLO A REALIDADE DIVINA MANTIDA EM PERFEIÇÃO ABSOLUTA PELA CONSCIÊNCIA ILUMINADA QUE EU SOU.
CONTEMPLO A VERDADE ABSOLUTA DE QUE A MENTE DIVINA, ONIPRESENTE E ONIATIVA, É A MENTE DE CRISTO QUE EU SOU.
CONTEMPLO QUE UNICAMENTE DEUS E A MENTE DE DEUS SÃO REALIDADES.
*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO
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