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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

“Dai A Deus O Que é De Deus!”

 



“E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: 
Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens. 
Dize-nos, pois, que te parece? 
É lícito pagar o tributo a César, ou não? 
Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: 
Por que me experimentais, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do tributo. 
E eles lhe apresentaram um dinheiro. 
E ele diz-lhes: 
De quem é esta efígie e esta inscrição?
Dizem-lhe eles: De César. 
Então ele lhes disse: 
Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.

Mateus 22: 16-21.



Se alguém estiver num quarto escuro e, repentinamente, forem acesas todas as lâmpadas, que acontecerá com ele? Nada! A não ser a percepção de que “a escuridão se esvaiu”. 

Esta é a exata sensação de quem medita, contempla a Verdade de que DEUS É TUDO, e, tendo a “experiência de Deus”, percebe unicamente a Luz! NADA MUDA EM SI MESMO!

Jamais o Cristo que somos “entra em escuridão”, mesmo que uma suposta ”mente humana” acredite vê-la e, ilusoriamente, a mostre como sendo fato verdadeiro. 

Nunca houve revelação divina no sentido de que “somos mente humana”, ou, que as supostas experiências registradas por ela fossem “nossas experiências”. Pelo contrário, as revelações divinas, contidas em todas as Escrituras, têm o cuidado de separar nitidamente “o que é de Deus” e “o que é de César”. E o mais importante, nesta separação conceitual, está em nos vermos “sendo de Deus” e nunca “sendo de César”.

Por que as pessoas se mostram chocadas, se lhes afirmarmos: “Eu Sou Deus”? Por estarem identificadas com “o mundo de César”, com a suposta “mente carnal”, com os registros de acontecimentos que ela diz serem “nossas experiências”! 

Por que Jesus se mostrava tão natural, afirmando que “quem o visse, estaria vendo a Deus”? Por ter-se identificado “com Deus”, com a “Mente de Cristo”, com os registros de acontecimentos reconhecidos por Deus! Desse modo, diante da pergunta, se achava ser lícito o pagamento de tributos a César, sua resposta veio com outra pergunta: “De quem é a efígie e a inscrição na moeda?” Quando lhe disseram: “É de César!”, ele completou: “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus!”.

O estudo da Verdade Absoluta é a adoção deste princípio de modo taxativo e todo-abrangente, o que, em linguagem bíblica, quer dizer “renascer” e “vencer o mundo”. Que é o “mundo”? Uma “escuridão ilusória”, uma “aparência” sem vida, realidade, inteligência ou substância. 

Que é “buscar o Reino de Deus em primeiro lugar”? É buscar “ver a Luz na escuridão”, ver o “Tudo” no lugar do “nada”. Em termos absolutos, é “dar a César o que é de César”, e “dar a Deus o que é de Deus”. De que modo? Fazendo total identificação com DEUS e com o que DEUS FAZ, sem mais nos identificarmos com “este mundo”, com “mente carnal”, com seus supostos “nascidos no mundo”, e, portanto, com as ilusórias “experiências do mundo”. RESUMINDO, “DAR A DEUS O QUE É DE DEUS” É “SE DAR A DEUS”, “SE VER EM DEUS”, É “SER DEUS”!

Jesus sabia que DEUS É TUDO! Assim, sabia também sobre a natureza ILUSÓRIA do “mundo de tributos”! 

Todo aquele integralmente IDENTIFICADO COM DEUS vive no Autossuprimento perfeito e completo da Onipresença; desse modo, tudo de que necessitar, em termos de “mundo visível”, lhe aparecerá como “bem acrescentado”. Que são estes bens? Uma “sombra” de suprimento, que se projeta ilusoriamente na tela da suposta “mente em ilusão” da humanidade. Para a “mente iludida”, a “sombra” parecerá ser realidade! 

Entretanto, não há substância em “suprimento das aparências”, uma vez que TUDO É DEUS! Mas, enquanto esta “crença insubstancial” se mostrar presente, será uma “sombra” mostrando irrealidades que serão por ela própria vistas como reais, a exemplo das “moedas com a figura de César”, que eram unicamente miragens “do mundo de César”. 

Sejam cobranças de tributos, sejam “diagnósticos de enfermidades”, sejam “problemas”, “carências” ou qualquer outro tipo de ILUSÃO, observe, de imediato, a “efígie de César”, ali estampada! E então, “dê a César o que é de César”, e “a Deus o que é de Deus”.

CONTEMPLO A DEUS COMO TUDO, DANDO A DEUS O QUE É DE DEUS, OU SEJA, A SUA GLÓRIA E SUPREMACIA DE SER ONIPRESENTE, ONIPOTENTE, ONISCIENTE E ONIATIVO. 

CONTEMPLO A VERDADE DE QUE, UMA VEZ QUE DEUS É TUDO, DEUS É TUDO O QUE EU SOU, AQUI E AGORA!




*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

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