Se as religiões e denominações tivessem honrado a Deus como Onipresença onipotente, e passado ao mundo a Verdade de que a suposta “expulsão do homem do paraíso” é puro “conto da carochinha”, a Verdade estaria conhecida e “este mundo”, que é a representação hipnótica da ILUSÃO, já teria sido vencido!
A relutância aparente, demonstrada pelas pessoas, quanto a se verem “livres da ilusão de vida humana”, tem por trás unicamente uma MENTE ILUSÓRIA! E não fica difícil de se entender que a Mente DIVINA é a única Mente real em atividade, ou Deus não seria TUDO!
O mundo está acomodado à “mente ilusória”; assim, quando alguém diz buscar a Verdade, seu foco continua sendo “o mundo” e não “o Reino de Deus”.
Basta observarmos as pregações religiosas que proliferam em toda a mídia, e que atraem o povo com relatos e promessas de bens materiais, e convencem as pessoas de que estão “convertidas” e “trabalhando para Deus” quando patrocinam, com seus ganhos, este Evangelho que prega enfaticamente “melhorias humanas” e não O CRISTO QUE SOMOS! Estas pregações jamais falam em “Reino de Deus em primeiro lugar” nem que “não devemos juntar tesouros na terra”, que é o real ensinamento de Jesus!
É evidente que a Verdade, conhecida, liberta a pessoa das dificuldades humanas! Certa vez uma pessoa me disse o seguinte: “Se você acredita nisto que você fala, por que não apenas busca o Reino de Deus e passa aos pobres tudo que possui de bens terrenos? Não foi o que Jesus falou?” Respondi a ele: “Não foi! Jesus disse que “os bens terrenos me vêm acrescentados”, quando eu busco o “Reino em primeiro lugar”. Se me desfizer deles, estarei somente agindo contra o princípio, “honrando a pobreza”, vivendo mal e, com isso, enaltecendo o ego e não a Deus!
Jesus realmente disse, o que você falou, para que “o rapaz diante dele vendesse tudo e desse aos pobres”, mas, por saber que ele era “escravo de suas riquezas terrenas”. Entender que “quem busca o Reino de Deus” deve se livrar dos “bens acrescentados” é meramente uma deturpação do sentido daquela passagem, além de ser uma negação do “princípio divino de suprimento”, que garante, ao Filho de Deus, viver uma vida com abundância, que glorifique a Deus e não ao “ego que se envaidece” por “abrir mão” do que Deus lhe faz chegar às mãos!
Esta exposição gratuita de “desapego” é pura vaidade humana!
Quando Jesus multiplicou “pães e peixes”, ele também se serviu deles! Não guardou a “parte dele” para dar aos pobres! Nem tampouco elogiou aqueles que dele não se desgrudavam, contando com “mais pães e mais peixes” vindos através dele! Estes eram os reais “pobres”, os que viviam na visível pobreza espiritual, e contando com “pães e peixes” lhes vindo de fora! Jesus estava interessado em eliminar-lhes esta “pobreza de espírito”: mesmo tendo Deus constituindo a própria identidade deles, não tinham a menor noção desta Verdade!
Há anos, eu li a seguinte frase, e ela deixa bem claro o conteúdo desta mensagem: “O problema não é possuir bens, mas ser possuído por eles!”
Concentre-se e dedique-se unicamente a reconhecer e contemplar sua UNIDADE COM DEUS! Para isto, assuma “TER A MENTE DE CRISTO” e, com ela assim reconhecida, veja-se em Deus e sendo o que Deus É! Aos olhos do mundo, surgirão os “bens acrescentados”, que serão um “reflexo”, na visibilidade, do real suprimento perfeito e permanente que é DEUS SE SUPRINDO COMO SEU EU! DEUS É TUDO!
*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO
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