No Sermão da Montanha, Jesus nos deu um guia e um código de conduta para seguirmos enquanto desenvolvemos a PERCEPÇÃO espiritual.
O Caminho Infinito enfatiza os valores espirituais, um código espiritual que, automaticamente, resulta em boa conduta.
Ser humanamente bom é uma consequência natural da identificação espiritual, OU SEJA, da PERCEPÇÃO DE UNIDADE COM A ESSÊNCIA ÚNICA.
Seria difícil compreendermos que o Cristo Eterno - a Essência Única é a Alma e a Vida do ser individual e mesmo assim discutirmos e difamarmos nosso próximo.
Depositamos nossa fé, crédito e confiança no Invisível Infinito - a Essência Infinita e não levamos em consideração as circunstâncias e condições humanas.
O Mandamento "Amarás o teu próximo como a Ti mesmo" fala do amor humano, do afeto ou da amizade, ele identifica nosso próximo espiritualmente COMO sendo a ESSENCIA ÚNICA QUE SOMOS e, consequentemente, vemos efeito dessa identificação correta no aspecto humano.
Muitas vezes, temos dificuldade em amar o próximo porque acreditamos ser ele a barreira entre nós e o nosso bem. Isso está longe de ser verdade. Nenhuma influência externa para o bem ou para o mal pode nos atingir, pois nós mesmos liberamos o nosso bem.
Para entender o significado completo disso, é necessária uma mudança na consciência. Como seres humanos, achamos que existem pessoas no mundo capazes de nos fazer o bem ou nos causar mal, dano ou destruição.
Como isso pode ser verdade se Deus é a Única influência em nossa vida. Deus, que está mais porque que a respiração, e mais próximo do que as mãos ou pés?
A Única influência, que é sempre boa, é a do Pai interior. "Não poderias ter poder nenhum contra mim se não te fosse dado do alto".
Quando percebemos que a nossa vida se desdobra de dentro do nosso próprio SER, chegamos à conclusão de que ninguém na terra jamais nos machucou e nos ajudou.
Toda dor que tivemos na vida foi resultado direto de nossa incapacidade de contemplar o universo como sendo espiritual.
Qualquer que seja a forma de o encararmos, louvando-o ou condenando-o, sempre nos consideramos culpados.
Se olharmos para trás, muitas vezes conseguimos enumerar as razões para cada discórdia que tivemos. Sempre foi a mesma coisa, porque nunca tivemos um olhar espiritual.
Ninguém pode nos beneficiar nem sequer nos prejudicar. Tudo o que sai de nós volta para nos abençoar ou para nos condenar, em outras palavras, criamos o nosso próprio bem e o nosso próprio mal. Deus não faz nenhum do dois: Deus É .. A Essência é . Deus é um Princípio de Amor.
Se estivermos em Unidade com esse princípio então atraímos o bem, mas se não estamos, atraímos o mal para nossa experiência, pois tudo que flui secretamente da nossa consciência é demonstrada ao mundo em nossas ações.
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