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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM ...


 
 
Vamos seguir o exemplo de Jesus que não atribuía os feitos e nem buscava glórias para si. Sempre foi o Pai que fez as obras.
 
Algumas pessoas se perguntam por que saem de mãos vazias, quando são tão caridosas. Acham que algo que lhes falta porque acreditaram que deram dos seus próprios bens e se esquecem de que, na realidade, "a terra é do senhor e toda a sua plenitude".
 
Se expressarmos amor por nosso próximo percebendo que não estamos dando nada de nós, mas daquilo que é do Pai, de quem todo bem e perfeição vêm, descobriremos que, mesmo com todas as nossas doações, ainda sobram "doze cestos cheios".
 
Acreditar que estamos doando de  nossa propriedade  de nosso tempo ou de nossa força reduz tais doações à filantropia e não traz nenhuma recompensa.
 
A doação verdadeira vem quando há reconhecimento de que "a terra é do Senhor", e que se nós damos do nosso tempo ou do nosso esforço, não estamos dando de nós, mas daquilo que pertence ao senhor. Assim estaremos expressando o amor que é de Deus.
 
Quando perdoamos, é o amor divino que flui de dentro de nós.
 
Quando oramos por nossos inimigos, estamos amando divinamente.
 
Ao orarmos por nossos amigos nada lucrarmos, as maiores recompensas da oração quando reservamos um tempo específico a cada dia para orar por aqueles que nos maldizem, nossos inimigos, não apenas pessoais, porque nem todos têm inimigos pessoais, mas religiosos, raciais ou étnicos.
 
Jesus nos ensinou: "Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem".
 
Quando oramos por nossos inimigos pedindo para seus olhos se abram para a Verdade, eles, muitas vezes, se tornam nossos amigos.
 
Comecemos essa prática em nossos relacionamentos.  Se há pessoas com quem não nos relacionamos harmoniosamente, encontremos uma maneira de nos aquietar e rezar para que o amor fraterno e a harmonia sejam estabelecidos entre nós, que em vez de termos inimigos, possamos estabelecer  uma relação de fraternidade espiritual que torne nosso relacionamento com todos harmônico e alegre como nunca. Isso não é possível se estamos em desarmonia  com alguém.
 
Se alimentarmos animosidade pessoal, ódio étnico ou religioso preconceito ou intolerância, nossas orações se tornam inúteis.
 
Quando orarmos devemos ir a Deus com as mãos limpas e, para isso, precisamos deixar nossos ressentimos de lado, fazer a oração do perdão por aqueles  que nos que nos ofenderam, já que eles não saber o que fazem, e em seguida reconhecer: 
"Eu me relaciono com Deus como filho e, portanto, me relaciono com todas as pessoas como irmãos". Só quando estabelecemos esse estado de pureza dentro de nós, podemos pedir ao Pai: "Dá-me a graça, dá-me a compreensão, dá-me a paz, dá-me o pão e a compreensão espiritual de cada dia. Dá-me o perdão, mesmo para aquelas faltas inofensivas que eu cometi involuntariamente".


 
  

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